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    Arm planeja reduzir tempo de desenvolvimento para dispositivos conectados

    Arm enviará esses projetos para os fabricantes de chips e, ao mesmo tempo, fornecerá uma versão "virtual" para empresas de computação em nuvem

    Stephen Nellisda Reuters

    A Arm, a empresa britânica de tecnologia de chips que está sendo adquirida pela Nvidia em uma transação de R$ 54 bilhões anunciou nesta segunda-feira (18) ferramentas destinadas a reduzir  tempo de desenvolvimento de dispositivos conectados da chamada “internet das coisas” em cerca de 40%.

    Durante décadas, o processo de desenvolvimento da maioria dos dispositivos de computação viu os chips e o hardware serem concluídos primeiro, depois os protótipos eram passados ​​aos desenvolvedores de software para escrever o código que seria executado pelos processadores.

    A Arm lançou nesta segunda-feira ferramentas que espera permitir que os fabricantes de dispositivos de internet das coisas, de semáforos conectados à internet a eletrodomésticos inteligentes, desenvolvam seus chips e códigos ao mesmo tempo, eliminando dois anos do cronograma típico de cinco anos para criar um dispositivo.

    A empresa fornece os projetos básicos para muitos fabricantes de chips em toda a indústria de eletrônicos para que os desenvolvam na forma de chips físicos.

    Sob o novo sistema, a Arm enviará esses projetos para os fabricantes de chips e, ao mesmo tempo, fornecerá uma versão “virtual” para empresas de computação em nuvem, como a Amazon Web Services, da Amazon.com.

    Esses data centers fornecerão uma simulação dos circuitos do chip que os desenvolvedores de software podem usar para escrever seu código, enquanto os fabricantes de chips produzem o chip físico ao mesmo tempo.

    Isso é muito mais eficiente do que o sistema atual, que requer “fazendas de hardware” de dispositivos de teste que os desenvolvedores de software usam para aprimorar seu código, disse à Reuters Mohamed Awad, vice-presidente de internet das coisas e tecnologias embarcadas da Arm.

    A Amazon, por exemplo, planeja usar o novo sistema para testar a palavra de ativação “Alexa” em dispositivos conectados feitos por empresas terceirizadas.

    “Eles suportam mais de 150 dispositivos habilitados para Alexa. Sem isso, eles teriam que criar uma ‘farm de hardware. Ao remover as dependências físicas de hardware, eles podem acelerar as atualizações”, disse Awad.

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