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    Mercados começam semana com PIB chinês fraco e crise global de energia no radar

    Morning Call, com Priscila Yazbek, destaca o que há de mais importante na economia mundial e nacional nesta segunda-feira (18)

    Priscila Yazbekda CNN , Em São Paulo

    O mercado financeiro começa nesta segunda-feira (18) com as bolsas abrindo em queda com o PIB (Produto Interno Bruto) da China e crise de energia no radar.

    A economia chinesa desacelerou de 7,9% para 4,9% do segundo para o terceiro trimestre, abaixo da expectativa do mercado, que esperava alta de 5,2%.

    Com a segunda maior economia do mundo esfriando, aumenta a preocupação sobre o crescimento global e os índices caem.

    O presidente do Banco Central chinês inclusive falou que o risco de calote de empresas é um dos desafios para a economia da China, mas disse que autoridades têm atuado para evitar contágio da Evergrande.

    O petróleo quase batendo os US$ 86 também eleva o temor sobre a crise energética e a inflação global e ajuda no mau humor no mercado.

    Investidores seguem de olho também nos balanços de empresas. Os primeiros resultados, de bancos, levaram as bolsas americanas a fechar a semana passada na maior alta semanal em meses.

    Depois da forte alta, natural que hoje seja um dia de correção, mais um fator que explica as quedas dos índices.

    Brasil

    O Ibovespa fechou a sexta (15) em alta puxado pelo exterior positivo e pelo alívio no dólar, depois das intervenções do Banco Central.

    Mas na sexta saiu o IBC-Br, a prévia do PIB, mostrando que a economia caiu 0,15% em agosto.

    O dado pior que o esperado, junto com desaceleração na China, nosso principal parceiro comercial, mostra que o impulso inicial da reabertura da economia pode ter ficado para trás.

    Com a inflação alta e a queda na renda das famílias, analistas esperam mais desaceleração nos próximos dados de atividade.

    O mercado monitora também a apresentação do relatório final da CPI da Pandemia na quarta (20). Analistas esperam algum ruído, mas não acreditam em consequências mais graves para o governo.

    Por fim, investidores ficam de olho numa nova ameaça de greve dos caminhoneiros.

    Agenda do dia

    O mercado elevou pela 28ª vez seguida a perspectiva da inflação deste ano, para 8,69%.

    A previsão para o PIB deste ano caiu para 5,01% e para o ano que vem para 1,5%. As previsões para a taxa Selic foram mantidas.

    O BC divulga hoje o relatório de estabilidade financeira e, às 15h, sai a balança comercial.

    Lá fora, sai a produção industrial nos Estados Unidos e na quarta o Livro Bege, com dados sobre atividade da economia americana.

     

     

     

     

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