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    Molica: Comportamento de Bolsonaro na pandemia pode se enquadrar no Código Penal

    No quadro Liberdade de Opinião, jornalista Fernando Molica falou sobre possibilidade do presidente da República ser indiciado em relatório da CPI da Pandemia

    Da CNN Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (18), o jornalista Fernando Molica analisou a possibilidade do indiciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), por homicídio no relatório da CPI da Pandemia. Este é um dos 11 crimes que devem ser atribuídos a Bolsonaro pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL).

    A CNN apurou que a classificação é de homicídio comissivo por omissão, já que Bolsonaro será acusado de provocar mortes por descumprir seus deveres como Chefe da Nação. Também vai pesar contra o presidente o crime contra humanidade, o que pode ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

    “O presidente Bolsonaro vai ser indiciado por homicídio doloso somente ou ele teve intenção ao se omitir de tomar medidas contra a pandemia? É uma boa discussão”, disse Molica. “Vimos ao longo da pandemia que o presidente Jair Bolsonaro efetivamente se omitiu, e isso foi sim responsável por mortes e para o agravamento da pandemia.”

    “Quando ele foi contra máscaras, provocou aglomerações, divulgou kit cloroquina — isso deu uma falsa segurança a muitas pessoas”, afirmou o jornalista.

    “Essas atitudes do presidente Jair Bolsonaro, que ele tomou publicamente, colaboraram para o agravamento da pandemia e para o aumento de mortos porque muitas pessoas acreditaram nisso.”

    “É uma questão grave acusar o presidente da República de homicídio ou por ação ou por omissão, mas o comportamento de Jair Bolsonaro se enquadra perfeitamente nesses artigos do Código Penal”, concluiu Molica.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Fernando Molica e Thaméa Danelon. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Fernando Molica no quadro Liberdade de Opinião / CNN Brasil (18.out.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

    (Publicado por André Rigue)