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    Veja momento em que mulher chega à casa do ex-namorado com veneno em Goiânia

    Polícia concluiu que Amanda Partata foi a responsável por envenenar ex-sogro e sua mãe

    Da CNN

    A Polícia Civil de Goiás divulgou, nesta sexta-feira (29), imagens que mostram a advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, chegando na casa do ex-namorado com doces envenenados. Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a sua mãe, Luzia Tereza Alves, de 86, morreram após comerem um bolo de pote de uma das docerias mais famosas de Goiânia. Veja o vídeo:

    Segundo a polícia, a investigação foi realizada com análises de mais de 50 horas de imagens de câmeras de segurança que mostram a suspeita do crime nos dias em que ela esteve em Goiânia. E revela toda a dinâmica do dia do crime, inclusive sendo recebida na casa das vítimas.

    A polícia descobriu que ela comprou o veneno pela internet. A encomenda chegou na residência dela em Itumbiara e depois foi levada, via carro de aplicativo, ao hotel onde ela se hospedou em Goiânia. Com essas informações, a polícia solicitou a quebra do sigilo fiscal da suspeita e encontrou, em suas compras, a nota fiscal do óxido comprado por ela, dez dias antes do crime.

    Segundo a polícia, a investigação também concluiu que Amanda Partata fazia ameaças de morte à família do ex namorado, desde julho deste ano, de forma anônima, utilizando perfis falsos nas redes sociais. As investigações mostraram também que Amanda Partata forjou a gravidez. Ela usava a gravidez para manter a proximidade com família do ex-namorado.

    A polícia também descobriu que Amanda Partata tem registro criminal em Goiás e no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, por crimes sexuais contra menores de idade e estelionato.

    Relembre o caso

    Amanda Partata Mortoza, que foi presa na última quarta-feira (20) sob suspeita de ter envenenado Leonardo Pereira Alves (ex-sogro) e Luzia Tereza Alves (mãe do ex-sogro) teria levado doces para o café da manhã quando as vítimas foram envenenadas.

    A mãe e o filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia, e morreram ainda no domingo (17).

    Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, Leonardo Filho tem recebido ameaças já eram investigadas pela polícia, que concluiu que elas partiram de perfis falsos criados por Amanda.

    Ao ser presa, a advogada, que se apresentou nas redes sociais como psicóloga e terapeuta cognitiva, afirmou não ter “feito isso” e que “amava a família”.