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    Americanos na Colômbia relatam sintomas da síndrome de Havana

    Sintomas começaram a aparecer na capital cubana, em 2016, e foram relatados por mais de 100 autoridades americanas

    Kylie Atwoodda CNN

    Funcionários americanos que trabalham na Embaixada na Colômbia relataram, nas últimas semanas, sintomas relacionados ao que as autoridades dos Estados Unidos estão chamando de síndrome de Havana. As informações são de um funcionário americano e uma segunda fonte consultada pela CNN.

    Algumas autoridades que relataram os sintomas na Colômbia tiveram que ser evacuadas do país, disseram as fontes. Alguns dos afetados já haviam relatado sintomas da doença misteriosa quando estavam em outros países.

    Pesquisadores nos Estados Unidos têm se esforçado para determinar o que está causando os sintomas. Os incidentes da síndrome de Havana começaram no final de 2016 em Cuba e desde então foram relatados casos na Rússia, China, Áustria e outros países ao redor do mundo. O governo de Joe Biden continua investigando o assunto.

    Os sintomas foram percebidos por mais de 100 diplomatas, espiões e soldados norte-americanos em todo o mundo desde então.

    Os incidentes na Colômbia estão agora entre os que os Estados Unidos estão investigando e ocorrem às vésperas da viagem do secretário de Estado americano, Tony Blinken, a Bogotá, que deve acontecer na próxima semana. Nesta terça-feira, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, não quis comentar sobre os incidentes ou sobre a viagem de Blinken.

    Price disse que qualquer funcionário dos EUA afetado pela doença misteriosa “receberá o atendimento imediato de que necessita”.

    O Wall Street Journal foi o primeiro a relatar os incidentes na Colômbia.

    As viagens internacionais de altos funcionários do governo Biden foram afetadas por dois incidentes relacionados à síndrome de Havana nos últimos meses.

    O Departamento de Estado assumiu a tarefa de alertar as autoridades americanas sobre os casos, mas não está divulgando publicamente informações como o número de pessoas afetadas e a localização dos incidentes, dados que eram divulgados em coletivas de imprensa nos casos anteriores, que foram relacionados a Cuba e China.

    Na semana passada, o presidente Joe Biden assinou uma lei para apoiar as vítimas da estranha síndrome que está adoecendo diplomatas, espiões e militares em todo o mundo.

    “Tive o prazer de promulgar a Lei Havana para garantir que estamos fazendo todo o possível para cuidar do pessoal do governo dos Estados Unidos que passou por problemas anormais de saúde “, disse Biden. No comunicado, o presidente americano se referiu aos episódios como “incidentes” e não como “ataques”, como fizeram os principais legisladores do Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos.

    “Tratar desses incidentes tem sido uma das prioridades do meu governo”, disse ele após a assinatura da lei, a portas fechadas, na sexta-feira.

    (Texto traduzido, leia o original em inglês.)

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