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    CPI da Pandemia pode se tornar Observatório Parlamentar Permanente

    Objetivo é que senadores acompanhem os desdobramentos do relatório final e cobrem dos órgãos competentes respostas sobre as investigações em curso

    Caroline Rositoda CNN , em Brasília

    Sem nenhum depoimento agendado nesta semana, a CPI da Pandemia pode não ser extinta após o fim dos trabalhos, a fim de que ela se torne um Observatório Parlamentar Permanente. A proposta para a criação deste observatório foi apresentada pela senadora Zenaide Maia (Pros – RN).

    A continuidade se daria de maneira informal, na intenção de que os senadores que integraram a CPI da Pandemia possam acompanhar os desdobramentos e as possíveis consequências do relatório final. Outro objetivo será a cobrança aos órgãos competentes de respostas sobre as investigações que partiram da comissão.

    A próxima oitiva da CPI está prevista apenas para o dia 18 de outubro, com a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Para os dias seguintes, o cronograma prevê a leitura do relatório do senador Renan Calheiros (MDB – AL) e a aprovação do documento.

    Renan Calheiros declarou que deve pedir o indiciamento de diversas pessoas. Em sua lista, constam pelo menos 37 nomes, entre agentes públicos, integrantes e ministros do governo federal, além do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

    O relator afirmou que todos aqueles que participaram — ou tiveram alguma participação — em casos de desvios de recursos públicos, que seriam utilizados para combate da Covid-19, estarão no relatório.

    Na terceira oitiva de Queiroga, a CPI quer entender como se dará a campanha de vacinação contra a Covid-19 em 2022. Os senadores querem entender, entre outros assuntos, o motivo da pasta retirar a Coronavac do planejamento do Programa Nacional de Imunizações para o ano que vem.

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