Previsão é de 354 milhões de doses de vacinas para 2022, diz Queiroga
Ministro da Saúde afirmou que estão garantidos ao PNI os imunizantes da Cominarty (Pfizer) e da AstraZeneca
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira (8) que a pasta garantiu para 2022 o total de 354 milhões de vacinas contra a Covid-19 a serem aplicadas na população. Em entrevista coletiva, o ministro disse que estão garantidos no Programa Nacional de Imunização (PNI) os imunizantes Cominarty (Pfizer) e AstraZeneca.
“Quero assegurar que estamos ainda mais fortes para no ano de 2022, para fazer uma campanha mais bem consolidada ainda, porque o nosso preparo em 2021 nos conferiu experiência e capacidade do país para produzir vacinas com IFA nacional”, disse.
“Já temos adquiridas ou em tratativas avançadas 354 milhões de vacinas”, acrescentou Queiroga.
De acordo com o ministro, foram avaliadas para a campanha de vacinação de 2022 as vacinas com registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo Queiroga, se a Coronavac obtiver aprovação total da agência de saúde, poderá ser acrescentada na campanha nacional de vacinação de 2022.
“O Brasil avaliou duas vacinas que têm o registro definitivo na Anvisa, essas vacinas são a Cominarty e a da Astrazeneca, e essas duas vacinas já foram incorporadas ao SUS e são muito custo-efetivas”, afirmou.
“O Ministério da Saúde prioriza vacinas que têm registro definitivo na Anvisa. Se outra vacina, como por exemplo a vacina da Coronavac, lograr o registro definitivo na Anvisa, pode ser considerada, precisa ser avaliada pela Conitec. A vacina da Janssen, outra também, que o registro é emergencial, se lograr o registro definitivo pode ser incorporada”, disse Queiroga.
De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento a campanha de vacinação contra a Covid-19 teve 93,2% do público-alvo vacinados com a primeira dose e 61% já estão com a vacinação completa.
Imunização em 2022
Para 2022, o Ministério da Saúde prevê aplicar mais duas doses na população acima de 60 anos, com intervalo de seis meses; mais uma dose de reforço na população até 59 anos; e a possibilidade de ampliar o público-alvo da campanha.
Conforme a pasta, a lógica da vacinação em 2022 deixará de seguir o critério de grupos prioritários e seguirá a imunização por faixa etária decrescente.
Confira a apresentação do Ministério da Saúde para a campanha de vacinação no próximo ano: