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    Índice da construção tem em setembro menor taxa do ano com acomodação de preços

    Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 0,88%, 0,11 ponto percentual abaixo de agosto

    Tamires Vitoriodo CNN Brasil Business

    O mês de setembro trouxe a menor taxa do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) para o ano de 2021. A 0,88%, o valor é 0,11 ponto percentual abaixo de agosto.

    No ano passado, o índice foi de 1,44%. O acumulado de 12 meses foi de 22,06%.

    A pesquisa mostra que o custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 1.463,11 em agosto para R$ 1.475,96 em setembro, sendo R$ 877,35 relativos aos materiais e R$ 598,61 à mão de obra. A contribuição dos materiais no índice avançou 1,21% em setembro — uma queda de 1,62% em relação ao mês anterior.

    “A taxa de 0,88% não só é a menor do ano, como mostra uma desaceleração que vem ocorrendo desde julho”, diz o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

    Esse movimento acontece, segundo ele, em decorrência de uma acomodação dos preços dos materiais, que começaram a ter altas menores. “Todos os segmentos de insumos estão desacelerando. O segmento de aço, que teve um peso muito grande nos últimos meses, ainda apresenta alta, mas de forma menos impactante. Mas vale ressaltar que, apesar de ser a menor taxa do ano, ela ainda é muito alta em relação à série histórica”, diz.

    A parcela da mão de obra teve uma alta de 0,32 ponto percentual quando comparada a agosto e de 0,20% em relação a setembro de 2020.

    No final do terceiro trimestre, os acumulados no ano são 23,51% (materiais) e 5,75% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 35,89% (materiais) e 6,25% (mão de obra), respectivamente.

    A pesquisa ainda mostra que a região Centro-Oeste teve a maior alta observada na parcela dos materiais em todos os estados, com uma variação de 2,03% em setembro. A região Nordeste foi a que menos teve aumento, com 0,55%, seguida da Sudeste (0,58%), da Sul (1,15%) e da Norte (1,76%).

    Em relação aos estados, Goiás foi o que apresentou a maior variação mensal, de 3,13%, seguido pelo Amazonas, com 3,11%. Segundo o Sinapi, o motivo é o reajuste na mão de obra.

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