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    Taxa de transmissão de Covid deveria balizar decisão sobre Carnaval, diz médica

    Infectologista Raquel Muarrek alerta que é importante monitorar o vírus e os índices da pandemia antes de oficializar festas

    Produzido por Alvaro Gadelha* , Em São Paulo

    Um dos fatores para a decisão de realizar ou não de festas no Carnaval de 2022 deveria ser a taxa de transmissão local da Covid-19, afirma a infectologista Raquel Muarrek.

    Em entrevista à CNN, ela explicou que o ideal seria municípios e estados testarem grande número de pessoas de forma regular a fim de rastrear a transmissibilidade atual do coronavírus,

    “Para ter essa flexibilização e este Carnaval com segurança, a gente precisa ter ciência de como estão as taxas de transmissão”, diz a médica. “Isso é para não termos um aumento gradativo [de casos], como foi no início da pandemia no país.”

    Ela argumenta que essa análise é o que deveria determinar o grau de flexibilização. Capitais como o Rio de Janeiro e São Paulo já sinalizaram preparativos para o Carnaval 2022. Segundo a médica, para que a folia se concretize seria importante monitorar a situação epidemiológica de quem frequentou festas, uma forma de manter a rastreabilidade do coronavírus.

    “O que vai importar mesmo é vacinação acima de 80% da população com as duas doses e taxa de transmissão em queda progressiva. E isso que vai nos ajudar a diminuir casos na época do Carnaval”, comenta.

    (*supervisionado por Layane Serrano, da CNN, em São Paulo)

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