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    Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem, mas dispensas aumentam em setembro

    Alta nas dispensas está ligada à demissão de funcionários não vacinados e escassez de mão de obra

    Lucia Mutikanida Reuters

    O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas as dispensas aumentaram ante uma mínima de 24 anos em setembro em parte porque os hospitais demitiram funcionários não vacinados e a escassez de mão de obra forçou o fechamento de instalações.

    Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 38 mil, para 326 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 2 de outubro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (7).

    Os economistas consultados pela Reuters projetavam 348 mil pedidos para a última semana.

    As solicitações haviam aumentado por três semanas seguidas uma vez que a Califórnia transferiu pessoas para outro programa após o término da ajuda financiada pelo governo federal em 6 de setembro para maximizar seu acesso a benefícios a desempregados. A transferência aumentou os pedidos, embora reflita um movimento de um programa para outro.

    Fora da Califórnia, houve aumento nos pedidos relacionados à parada de fábricas automotivas em alguns estados para tentarem lidar com a falta de semicondutores em meio a uma escassez global.

    Isso sugere alguma moderação nas condições do mercado de trabalho. Um relatório separado nesta quinta-feira da empresa de recolocação global Challenger, Gray & Christmas mostrou que os cortes de vagas anunciados por empregadores com base nos EUA aumentou 14%, a 17.895 em setembro.

    Ainda assim, as dispensas têm queda de 85% em comparação com setembro de 2020.

    No mês passado as dispensas foram lideradas por empresas do setor de saúde/produtos, com 2.673 cortes anunciados. Desde que a vacina da Pfizer recebeu aprovação total da FDA, muitos locais de saúde implementaram exigências de vacinação.

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