Diretor da Prevent Senior nega irregularidades em depoimento à polícia e MP
Depoimento durou cerca de 3 horas no Palácio da Polícia, na região central de São Paulo
O médico e diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, prestou depoimento como testemunha nas investigações sobre possíveis crimes cometidos pela operadora de saúde durante a pandemia. Ele negou as acusações. A investigação está em sigilo de justiça.
O depoimento durou cerca de 3 horas no Palácio da Polícia, na região central de São Paulo. Pedro Batista Júnior foi ouvido por promotores e membros da força-tarefa do Ministério Público e por policiais civis.
Segundo Everton Zanella, promotor responsável pela organização dos trabalhos da força-tarefa do MP, o diretor da Prevent Senior negou irregularidades, confirmou a autonomia dos médicos e trouxe informações semelhantes ao que disse na CPI da Pandemia no Senado.
O prazo para a investigação é de 180 dias, mas o MP avalia concluir os trabalhos até o final do ano. Ainda serão ouvidos médicos, pacientes e parentes nesta semana por meio virtual e presencial.
Os promotores aguardam os documentos conseguidos pela CPI do Senado que foram requisitados pela Procuradoria Geral Justiça do Estado de São Paulo. Serão realizadas perícias e os prontuários médicos, que são protegidos por sigilo, serão pedidos por via judicial.
Após denúncias na CPI da Pandemia, a Prevent Senior e diretores estão sendo investigados por prováveis crimes de homicídio como resultado do uso do “kit covid” em pacientes e outros crimes considerados conexos pelo Ministério Público, como um estudo da administração de remédios sem eficácia e por falsidade ideológica na omissão em atestados de óbito da causa da morte do médio Anthony Wong e Regina Hang, mãe do empresário Luciano Hang.
Por nota, a operadora disse que “prestará todos os esclarecimentos à Polícia Civil e ao Ministério Público” e que foi “alvo de denúncias infundadas no âmbito da CPI da Covid”.