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    Bolsas dos EUA caem após dados de emprego alimentarem medo de corte de estímulo

    Possibilidade de redução de estímulos mais cedo que o esperado afeta ações de tecnologia

    Shreyashi SanyalDevik Jainda Reuters

    Os principais índices de Wall Street caíam nesta quarta-feira (6) após dados mostrarem forte criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos no mês passado, alimentando as preocupações com uma redução do estímulo monetário mais cedo que o esperado diante dos crescentes temores com uma inflação mais elevada.

    O Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou a abertura de 568 mil postos de trabalho no setor privado no mês passado, contra expectativa de analistas de 428 mil.

    “Em suma, parece que o ganho no emprego vai se classificar como ‘decente’, que é o limiar que o presidente do Fed, Jerome Powell, sugeriu para avançar com o anúncio de redução de estímulo na reunião do final de novembro”, disse Paul Ashworth, economista-chefe da Capital Economics.

    Os números foram divulgados antes do relatório de emprego mais abrangente do governo, na sexta-feira (8), que deve consolidar as justificativas para que o Federal Reserve desacelere as compras de ativos.

    O rendimento do Treasury de 10 anos atingiu sua máxima desde junho mais cedo na sessão, pressionando ações de empresas de crescimento como Apple, Facebook, Microsoft e Alphabet, que perdiam entre 0,5% e 1,9% depois de forte recuperação na terça-feira (5).

    Todos os 11 principais setores do S&P 500 eram negociados em baixa, com o financeiro e o industrial perdendo 1% cada.

    Às 11h29, no horário de Brasília, o índice Dow Jones caía 0,71%, a 34.070 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,830933%, a 4.310 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,71%, a 14.332 pontos.

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