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    Grafite antissemita é encontrado em Auschwitz, diz museu

    Escritos são "ataque ultrajante ao símbolo de uma das maiores tragédias da história da humanidade", disse o museu que administra o memorial às vítimas do Holocausto

    Sarah Deanda CNN

    Pichações antissemitas foram encontradas no complexo do campo de concentração de Auschwitz, disseram funcionários do museu em um comunicado divulgado na terça-feira (6), denunciando o ato como “um ataque ultrajante” ao local do memorial.

    O vandalismo, parte do qual era antissemita, foi espalhado em inglês e alemão em nove barracas de madeira no local de Auschwitz-Birkenau. Ele foi descoberto nesta terça (5) e foi denunciado à polícia.

    Imagens do CCTV também estão sendo analisadas, disse o museu em um comunicado compartilhado no Twitter.

    “Tal incidente – uma ofensa ao Memorial Site – é, acima de tudo, um ataque ultrajante ao símbolo de uma das maiores tragédias da história da humanidade e um golpe extremamente doloroso na memória de todas as vítimas do campo nazista-alemão Auschwitz-Birkenau “, dizia o comunicado.

    “Esperamos que a pessoa ou pessoas que cometeram este ato ultrajante sejam encontradas e punidas”, continua o texto, juntamente com um apelo para que testemunhas oculares compartilhem informações.

    https://twitter.com/AuschwitzMuseum/status/1445395857482915855?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1445395857482915855%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.cnn.com%2F2021%2F10%2F05%2Feurope%2Fanti-semitic-graffiti-discovered-at-auschwitz-birkenau-intl%2Findex.html

    Auschwitz-Birkenau, estabelecido na Polônia ocupada pelos nazistas, era o maior campo de concentração administrado pelo regime de Hitler.

    Mais de 1,1 milhão de homens, mulheres e crianças foram sistematicamente assassinados ali, muitos nas câmaras de gás do campo. Cerca de 6 milhões de judeus foram mortos no Holocausto.

    O museu disse que a segurança no local de 170 hectares está “constantemente” sendo expandida, mas é financiada pelo orçamento do museu, que foi atingido pela pandemia do coronavírus.

    O número de incidentes antissemitas na Alemanha tem crescido constantemente nos últimos anos, informou o jornal “Deutsche Welle” em fevereiro. Houve pelo menos 2.275 crimes antissemitas nos 12 meses até o final de janeiro de 2021, cerca de 55 dos quais foram violentos, relatou.

    Em toda a Europa, os ataques antissemitas têm aumentado há anos. Cemitérios judeus da França à Polônia são regularmente profanados, e nove em cada dez judeus europeus acreditam que o antissemitismo está aumentando, de acordo com uma pesquisa da Comissão Europeia.

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