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    Ibovespa segue exterior e fecha em queda de 2,22%; dólar avança a R$ 5,44

    Principal índice da B3 voltou ao patamar de 110 mil pontos

    Reuters

    O Ibovespa teve nova baixa nesta segunda-feira (4), seguindo a orientação amplamente negativa dos mercados globais, diante de renovados temores de alta prematura do juro nos Estados Unidos e de crise no setor imobiliário chinês.

    No fim da sessão, o principal índice da bolsa paulista teve desvalorização de 2,22%, aos 110.393,09 pontos.

    Em baixa desde o início da sessão, o Ibovespa aprofundou perdas após abertura das bolsas dos Estados Unidos, pontuada por baixas mais acentuadas de ações de empresas de tecnologia, que devem ser as mais afetadas num possível ciclo de alta de juros no país, receio que voltou a rondar o mercado.

    Enquanto isso, o dólar subiu 1,43%, cotado R$ 5,4465.

    Segundo profissionais do mercado, a Evergrande voltou ao radar dos investidores, uma vez que a gigante imobiliária chinesa tem um vencimento de dívida de US$ 260 milhões nesta segunda-feira e um calote poderia gerar uma reação em cadeia nos setores imobiliário e financeiro, local e global.

    A escalada de preços de energia no mundo todo e seus impactos sobre a inflação e sobre a economia também pressionaram a confiança.

    Por aqui, os investidores tiveram uma agenda extensa de notícias de empresas domésticas, incluindo a compra da Mosaico pelo Banco Pan, ataque cibernético à CVC e nova encomenda de táxis aéreos para a Embraer, entre outras.

    Exterior

    Em Wall Street, investidores se desfizeram de ações de grandes empresas de tecnologia e de outros papéis de crescimento em face do aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, enquanto preocupações sobre um potencial default da dívida do governo dos EUA ofereceram outro motivo para cautela.

    As ações do Facebook, listadas na Nasdaq, em Nova York, caíam mais de 5% na tarde desta segunda-feira, em um dia em que as páginas e aplicativos do grupo saíram do ar em todo o mundo e também em meio a quedas generalizadas no setor de tecnologia.

    A instabilidade veio no dia seguinte ao programa “60 Minutes”, famoso nos Estados Unidos, transmitir uma entrevista com a denunciante do Facebook, Frances Haugen, que afirmou que a empresa está ciente de como suas plataformas são usadas para espalhar ódio, violência e desinformação, e que a empresa tentou esconder essa evidência. O Facebook negou as afirmações.

    Não há indícios, por enquanto, que a queda dos serviços do Facebook esteja relacionada às revelações. A companhia encerrou o dia em baixa de 4,89%, com ações vendidas a US$ 326,23.

    Outras empresas de tecnologia, como Apple, Amazon e Microsoft, também caíram, mas menos que o Facebook. O Nasdaq registrou recuo de 2,14% no fechamento do pregão, enquanto o Dow Jones baixou 0,93%, aos 34.005,92 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,28%, para 4.301,19 pontos.

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