Pelo Fluminense, Fernando Diniz vai encontrar Guardiola no Mundial
Confronto que já foi projetado desde o início da carreira do técnico tricolor, enfim irá acontecer na sexta-feira (22)
Finalmente, Fernando Diniz e Pep Guardiola estarão frente a frente em um jogo oficial de futebol. Desde que iniciou a carreira, o técnico tricolor e seus fãs sonham com esse duelo. E ele vai acontecer em apenas dois dias. Na sexta-feira (22), às 15h (de Brasília), em Jeddah, na Arábia Saudita, Fluminense e Manchester City-ING vão decidir o Mundial de Clubes.
Diniz sempre foi um entusiasta de Guardiola. E os torcedores que acompanham de perto seu trabalho gostam de comparar o estilo de jogo dos treinadores. Ambos gostam de ficar com a bola, com um futebol mais propositivo do que reativo. Técnicos que “não tem medo de errar”. Incentivam seus jogadores a jogar sem receios.
Obviamente, o elenco de craques do Manchester City é mais completo do que o valente elenco do Fluminense. Porém, serão 90 minutos para decidir qual será o clube campeão do mundo de forma inédita.
O técnico tricolor sofreu para estar no patamar que atingiu. Treinador interino da Seleção Brasileira, ele tem fãs e haters espalhados por todo o Brasil. Foram 13 anos de carreira para conquistar os primeiros títulos de expressão. E veio logo com a Libertadores. O catalão é unanimidade mundial. Campeão de tudo que disputou, tenta dar o primeiro Mundial aos ingleses.
Olhando os estilos, Diniz explica possíveis semelhanças.
“Tem algumas coisas que aproximam o jeito de jogar. O principal é a vontade de estar com a bola e, se possível, promover um jogo bonito. Mas não tem nada de ser uma cópia, muito pelo contrário. O caminho de fazer esse processo é de cada um”, disse o treinador.
“O Guardiola e o Manchester City tem uma maneira muito clara de jogar. Sabemos que, na média, nos últimos cinco anos, é o melhor time, na minha opinião. Se não for o melhor, está entre os três melhores. Mas a maneira de fazer com que o jogo aconteça tem diferenças importantes”, analisou.
Pelos lados do City, Guardiola fez questão de elogiar o rival e a forma como o Fluminense de Fernando Diniz joga. O catalão destacou o estilo brasileiro.
“Está muito bem, é o futebol brasileiro de muito tempo. Sempre lembro do meu pai, me dizia que os brasileiros jogam de forma bem lenta, todos juntos com a bola, passes curtos e de repente, no último momento, arrancam rapidamente. E parece que é a essência”, comentou.
A decisão será um tira-teima entre brasileiros e ingleses. Esta é quinta vez que as equipes de Brasil e Inglaterra decidem esse formato de Mundial. Por enquanto, dois títulos para cada lado. Agora, o duelo ainda tem um ingrediente especial: Diniz x Guardiola.
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Jogadores do Fluminense comemoram com John Kennedy o segundo gol na semifinal do Mundial de Clubes • Robbie Jay Barratt - AMA/Getty Images
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Arias e Cano comemoram o primeiro gol do Fluminense • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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Arias comemora o primeiro gol do Fluminense contra o Al Ahly • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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Fernando Diniz comanda o Fluminense contra o Al Ahly • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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Marcelo tenta drible contra Percy Tau em lance que sofreu o pênalti do primeiro gol • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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Arias bate pênalti com precisão para abrir o placar contra o Al Ahly • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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Arias comemora com Samuel Xavier • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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Arias comemora com Ganso • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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John Kennedy faz sua tradicional comemoração do urso • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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John Kennedy comemora o segundo gol do Fluminense sobre o Al Ahly • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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John Kennedy comemora o segundo gol do Fluminense sobre o Al Ahly • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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Martinelli foi um dos destaques do Fluminense na partida • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC
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André foi eleito pela Fifa o melhor em campo contra o Al Ahly • LUCAS MERÇON/FLUMINENSE FC