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    Prefeitura de SP multa hospital da Prevent em R$ 135 mil por operar sem licença

    Unidade do hospital Sancta Maggiore, localizado no bairro da Mooca, estava operando sem licença de funcionamento

    Prefeitura de São Paulo multa unidade do hospital Sancta Maggiore em R$ 135 mil por operar sem licença de funcionamento
    Prefeitura de São Paulo multa unidade do hospital Sancta Maggiore em R$ 135 mil por operar sem licença de funcionamento Foto: Rahel Patrasso/Reuters

    Douglas Portoda CNN em São Paulo

    A Prefeitura de São Paulo multou na última sexta-feira (1º) uma unidade do hospital Sancta Maggiore, da Prevent Senior, localizada na Mooca, em R$ 135 mil por operar sem licença de funcionamento.

    Caso a situação não seja regularizada, as atividades da unidade de saúde da Rua da Figueira, 831, serão encerradas no prazo máximo de 30 dias.

    A Prevent Senior, em nota enviada à CNN, diz que “atenderá as determinações no prazo exigido.”

    As outras duas unidades do hospital localizadas no bairro, nos endereços da Rua Tamaraca, 127, e da Rua Uriel Gaspar, 162, possuem licença de funcionamento e estão regulares junto à prefeitura.

    Câmara Municipal de São Paulo aprova criação de CPI contra a Prevent Senior

    A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na quinta-feira (30) a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Prevent Senior. O presidente da comissão será o vereador Antonio Donato, do PT, que relatou à CNN que há indícios de crime de homicídio doloso.

    A investigação tem o objetivo de avançar nas irregularidades que teriam acontecido em unidades da operadora de saúde na capital paulista. A operadora de saúde é acusada, em um dossiê elaborado por médicos que fazem ou faziam parte de seu quadro de funcionários, de fazer testes com cloroquina no tratamento contra a Covid-19, que não possui comprovação científica, e ocultar as informações dos pacientes.

    Entre as denúncias apresentadas, está a pressão exercida pela operadora de saúde para a prescrição indiscriminada de medicamentos do “kit covid”, como cloroquina, azitromicina e ivermectina. A empresa ainda teria assediado pacientes para aceitarem o tratamento precoce.

    A estratégia foi adotada, segundo os documentos, para o governo federal influenciar a população a consumir os medicamentos. Os documentos ainda dizem que a empresa Vitamedic lucrava com a venda dos fármacos, e a Prevent Senior com novas adesões ao plano de saúde.

    Pedro Benedito Batista Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior, admitiu durante seu depoimento à CPI da Pandemia, no Senado Federal, em 22 de setembro, que a empresa orientou médicos a alterarem o CID — o código utilizado mundialmente para identificar e diferenciar as doenças — de pacientes com Covid-19 após um período de internação, o que teria resultado em um número subdimensionado de mortes em razão da doença na rede da operadora.