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    IBGE confirma ao STF a necessidade de R$ 2,292 bi para a realização do Censo

    Custo da realização do Censo voltou à pauta após o STF ter sido informado pelo estado do Maranhão de que o governo federal estaria descumprindo a decisão da Corte

    Bruno Villas Bôas, do Estadão Conteúdo

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira (1º), atendendo ao pedido do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a realização do Censo Demográfico de 2022 vai demandar recursos de R$ 2,292 bilhões.

    O custo da realização do Censo voltou à pauta após o STF ter sido informado pelo estado do Maranhão de que o governo federal estaria descumprindo a decisão da Corte, que estabeleceu que a pesquisa deve ser feita em 2022.

    O governo do Maranhão alertou que a proposta de Orçamento da União prevê R$ 2 bilhões para o Censo, valor que seria insuficiente.

    Mendes determinou, então, que o IBGE informasse a verba necessária para a pesquisa.

    O ofício com o valor do Censo foi enviado para a Procuradoria-Geral Federal (PGF), que representa o IBGE junto ao STF, está datado de 28 de setembro.

    O documento reafirma uma nota técnica da Coordenação Operacional dos Censos (COC), que demonstra a “absoluta necessidade dos recursos demandados”.

    Do valor necessário para a realização do Censo de 2022, R$ 1,699 bilhão é para pagamento de pessoal e R$ 219 milhões para custeio de deslocamento e locações.

    Outros R$ 152 milhões são voltados para gastos com tecnologia e R$ 60 milhões para a publicidade da operação.

    “O IBGE espera que o Executivo e o Legislativo, em conjunto, garantam os recursos necessários para cumprir sua missão institucional de realizar o Censo em 2022, conforme determinado pelo Judiciário”, informou o IBGE, em nota divulgada nesta sexta-feira.

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