Pacheco quer alinhar com Lira iniciativas sobre preço dos combustíveis
Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, há algumas ideias que podem ser postas à mesa para tentar mitigar o aumento dos combustíveis no país
Após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), avisar que reunirá os líderes para debater o preço dos combustíveis, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o Senado tem interesse em realizar essa discussão.
Em conversa com a CNN Brasil nesta terça-feira (28), Pacheco afirmou que planeja “alinhar iniciativas” com a Câmara para debater o problema. “Obviamente, é do nosso interesse no Senado essa questão do aumento do preço dos combustíveis. Eu sei que o presidente Arthur Lira também tem essa grande preocupação e vamos alinhar as iniciativas das duas Casas para dar uma solução a esse problema”, afirmou.
Segundo Pacheco, há algumas ideias que podem ser postas à mesa para tentar mitigar o aumento dos combustíveis no país. O presidente do Senado afirmou, que, por exemplo, é necessário combater a sonegação fiscal.
Ele ainda colocou o projeto que trata da unificação do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), um xodó do presidente Jair Bolsonaro, que culpa o imposto estadual como responsável pela alta dos preços, como uma possível solução.
“De fato, nós precisamos de uma uniformidade maior. Não dá para cada estado tem uma realidade e a gente ficar refém disso, com uma variação de arrecadação e com uma instabilidade enorme. Inclusive, muito fruto dessa sonegação fiscal que faz com que haja no mercado paralelo nesse setor”, explicou o presidente do Senado.
“São ideias. Ideias que podem ser discutidas. Eu não estou cravando aqui uma ideia que seja solução de todos os problemas. São várias ideias que podem ser tomadas numa linha realmente de estabilizar essa questão dos combustíveis no Brasil”, completou Pacheco.
Nesta terça-feira, Lira foi às redes sociais reclamar de possível aumento do preço do óleo diesel, anunciado pelo diretor da Petrobras Claudio Mastella. “Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse frequente”, disse, anunciando que irá debater alternativas em reunião do Colégio de Líderes nesta quarta-feira (29). “O fato é que o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120”, completou.