Operação do Ministério da Justiça apreendeu mais de 1.000 celulares em presídios, afirma Dino
Ação aconteceu na última semana em unidades prisionais de todos os estados e Distrito Federal
A 2ª fase da Operação Mute, realizada na última semana, apreendeu 1.056 celulares em 106 penitenciárias de todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino.
A ação, conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, visa combater a comunicação de detentos de facções criminosas com lideranças do crime organizado nas ruas.
Ao todo, mais de 4,3 mil policiais penais participaram da operação, deflagrada entre segunda (11) e sexta-feira (15). Dados da operação dão conta de que 5,2 mil celas foram vistoriadas.
Pelo X (antigo Twitter), o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, celebrou o resultado da operação e ressaltou que a ação “enfraquece o poder de comando de facções criminosas”. Dino foi aprovado para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira (13).
Na 2ª fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça, foram apreendidos 1.056 celulares em penitenciárias estaduais, enfraquecendo o poder de comando de facções criminosas. Homenageio o trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as Polícias dos Estados. pic.twitter.com/8V0AtzRcyd
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) December 16, 2023
Os números da 1ª fase da operação
Na 1ª fase da operação, realizada entre 16 e 27 de outubro, 1.166 aparelhos foram apreendidos, além de um revólver, armas brancas e drogas. A pasta não detalhou a quantidade de entorpecentes apreendida. Também na primeira etapa, a revista geral ocorreu em 68 penitenciárias de todo o país. 2.684 e 55,9 mil presos foram revistados.
“Dez estados demostraram possuir rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais”, declarou a pasta na ocasião.