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    Grupo de cientistas que investigava origens da Covid-19 é dissolvido nos EUA

    Força-tarefa foi encerrada por ligações com a EcoHealth Alliance, investigada por usar fundos dos EUA para estudos sobre o coronavírus em morcegos na China

    Redação, do Estadão Conteúdo

    Nos Estados Unidos, o professor da Universidade de Columbia Jeffrey Sachs informou que dispersou uma força-tarefa de cientistas que investigava as origens da Covid-19, em favor de uma pesquisa mais ampla em biossegurança.

    Sachs, presidente da comissão da Covid-19 afiliada à revista científica Lancet, disse que encerrou a força-tarefa porque estava preocupado com as ligações entre a pesquisa e a EcoHealth Alliance.

    A organização sem fins lucrativos, com sede em Nova York, está sendo investigada por cientistas, membros do Congresso e outras autoridades desde 2020, por usar fundos dos EUA para estudos sobre coronavírus em morcegos em parceria com o centro de pesquisa Wuhan Institute of Virology, na cidade chinesa onde foi registrado o primeiro caso de Covid- 19.

    “Não queria uma força-tarefa tão claramente envolvida com uma das principais questões de toda essa busca pelas origens, que era a EcoHealth Alliance”, disse Sachs, que também é diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável na Columbia University.

    Na França, uma pesquisa tem fornecido pistas potenciais sobre a origem do vírus. Pesquisadores do Instituto Pasteur, uma fundação francesa sem fins lucrativos, relataram recentemente a descoberta de três coronavírus em morcegos em cavernas no norte do Laos, perto da fronteira com a China, que se assemelham ao vírus pandêmico e podem infectar células humanas. As descobertas mostram que vírus semelhantes ao SARS-CoV-2 estão circulando na natureza e podem infectar pessoas que entrarem em contato com esses morcegos, de acordo com os pesquisadores.

    Já no Estado norte-americano do Tennessee, um terceiro juiz federal bloqueou a ordem do governador, Bill Lee, que deixava as famílias optarem por mandar ou não os filhos para a escola com máscaras de proteção contra à covid-19. A decisão, proferida pelo juiz distrital dos EUA, Waverly Crenshaw, na sexta-feira (24), é o mais recente desenvolvimento na batalha legal em curso sobre a ordem de Lee, emitida em agosto.

    As escolas do Estado registraram um aumento expressivo de infecções por coronavírus desde que a medida passou a valer e houve uma alta recorde no número de hospitalizações pediátricas pela doença. A determinação do juiz se aplica apenas ao condado de Williamson, uma região rica ao sul de Nashville. Também na sexta-feira, um juiz interrompeu a medida de Lee no condado de Knox.

    Uma semana atrás, outro juiz baniu a medida por tempo indeterminado após famílias argumentarem que a ordem executiva do governador colocava em perigo suas crianças. Como medida, algumas escolas fecharam as salas de aula, enquanto outras mudaram temporariamente para aulas virtuais. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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