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    PF e Exército fazem operação contra garimpo em terra indígena em Mato Grosso

    Ação inutilizou 17 pás carregadeiras e 17 motores de dragagem, além de destruir estruturas de madeira usadas como bases pelos garimpeiros

    Elijonas Maiada CNN

    A Polícia Federal (PF) concluiu nesta sexta-feira (15) a Operação Mamon, realizada em conjunto com a Operação Ágata Fronteira Oeste II do Exército Brasileiro. A ação acontece para reprimir crimes ambientais de extração ilegal de ouro e usurpação de bens da União ocorridos na Terra Indígena Sararé, no município de Pontes e Lacerda (MT).

    Foram três dias de ações pela floresta para fazer a retirada dos garimpeiros que atuam na região de forma ilegal, inutilizar maquinários e destruir utensílios utilizados na atividade criminosa. Os agentes e militares usaram aeronaves para o acompanhamento e proteção das equipes que atuaram em solo.

    Nessa etapa dos trabalhos foram inutilizadas 17 pás carregadeiras e 17 motores de dragagem, além de terem sido localizadas diversas estruturas de madeira usadas pelos garimpeiros como bases. Segundo a PF, muitos dos equipamentos estavam escondidos nas matas.

    Segundo o delegado da PF Rodrigo Vitorino Aguiar, os aviões usados na operação foram essenciais para descobrir maquinários escondidos na mata.

    Houve dois mandados de busca em duas propriedades rurais. “Nesses locais há indícios de que são usados como base para os garimpeiros acessarem a terra indígena”, explica o delegado. E completa que não houve prisão porque os garimpeiros fogem ao avistar as forças de segurança.

    Os prejuízos estimados para a organização criminosa com a destruição dos equipamentos são de aproximadamente R$ 20 milhões.

    Segundo a PF, as investigações seguem com análise dos elementos colhidos durante as buscas para identificar os financiadores dessa atividade ilegal, “além de descapitalizar as organizações criminosas que, ao atuarem com impactos sobre a Terra Indígena Sararé, causam danos ambientais irreversíveis.”

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