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    Bitcoin perde quase 6% após China proibir transações com criptomoedas no país

    Governo chinês proibiu mineração de criptomoedas e criticou característica especulativa dos ativos

    João Pedro Malardo CNN Brasil Business*

    O Bitcoin caía quase 6% nesta sexta-feira (24) após a China proibir a realização de transferências com criptomoedas no país. O processo de mineração, usado para confirmar transações e obter novos criptoativos, também foi proibido.

    Por volta das 10h47, no horário de Brasília, o Bitcoin recuava 5,71% na Binance, um dos principais locais em que o ativo é negociado, a US$ 41.572,46. O site Cryptowatch, que agrega a cotação de criptomoedas considerando os diferentes locais de negociação, colocava a queda do Bitcoin a 5,31%.

    A proibição na China ocorre após uma série de medidas de governos locais contra as criptomoedas. Dez agências governamentais, incluindo o banco central chinês, bem como reguladores bancários, de valores mobiliários e de câmbio, disseram em um comunicado conjunto que trabalhariam para aplicar medidas duras e de “alta pressão” contra a negociação especulativa de criptomoedas.

    Dados da Universidade de Cambridge apontam que, em março de 2021, a China foi responsável por 46% de toda a mineração mundial de criptomoedas. Por causa disso, as novas restrições afetam os criptoativos como um todo. O Ethereum recuava 8,67% às 10h47, a US$ 2859,25.

    O Banco Popular da China (PBOC) também proibiu que bolsas estrangeiras ofereçam serviços ligados às criptomoedas a investidores do continente via internet. Outra medida impediu que instituições financeiras, empresas de pagamento e firmas de internet facilitassem o comércio de criptomoedas.

    *Sob supervisão de Ligia Tuon

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