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    Ibovespa fecha em queda de 0,69% com Evergrande; dólar avança a R$ 5,34

    Principal índice da B3 voltou a cair após três altas consecutivas, aos 113.282 pontos. Já a moeda norte-americana subiu 0,66%, e chegou ao maior valor desde 23 de agosto

    Reuters

    O Ibovespa caiu nesta sexta-feira (24), reverberando movimento negativo dos mercados globais diante de renovados temores de que uma quebra da incorporadora Evergrande cause uma crise sistêmica nos setores imobiliário e financeiro da China, com possíveis implicações no mundo todo.

    No fim do pregão, o principal índice da B3 recuou 0,69%, aos 113.282 pontos, após ter apresentado três altas consecutivas. O pessimismo com a economia brasileira também pesou para o revés negativo, após dados de inflação e de expectativas do consumidor.

    Já o dólar engatou a terceira semana seguida de ganhos, conforme operadores tomaram a moeda como posição defensiva diante de incertezas no Brasil e do fortalecimento da divisa no exterior com a perspectiva de alta de juros nos EUA.

    No encerramento da sessão, a moeda norte-americana subiu 0,66%, para R$ 5,3444. É o maior valor desde 23 de agosto (R$ 5,3823). No acumulado da semana, a divisa ganhou 1,08%. Em setembro, a cotação avança 3,33%, elevando  ganhos no ano para 2,95%.

    Na China, a incorporadora Evergrande deixou investidores globais em dúvida se receberão juros que venceram na véspera. A companhia deve US$ 305 bilhões e investidores temem um colapso sistêmico do sistema financeiro da China que reverbere em todo o mundo.

    Por aqui, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15, prévia da inflação oficial brasileira, teve em setembro o nível mais elevado para o mês em 27 anos.

    “O resultado confirma nossa leitura de inflação elevada no curto prazo, pressionada tanto pelos repasses em curso dos elevados custos de produção quanto pelo efeito da aceleração dos preços dos serviços”, escreveu a economista Ana Paula Tavares, da XP.

    E a Fundação Getúlio Vargas revelou que confiança dos consumidores brasileiros recuou ao menor patamar em cinco meses em setembro diante de temores inflacionários, risco de crise energética e de incertezas econômicas e políticas.

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