Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Indefinição no Ministério da Justiça pode causar embaraço a Dino, avaliam aliados

    Posse de Dino no Supremo Tribunal Federal (STF) deve ocorrer no dia 22 de fevereiro

    Jussara SoaresGustavo Uribeda CNN , Brasília

    A troca do Ministério da Justiça pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pode gerar de imediato alguns embaraços políticos a Flávio Dino, avaliam integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    A posse só ocorrerá em fevereiro. Até lá, Dino se encarregará da transição na pasta. Ele também deverá ser consultado pelo presidente Lula sobre seu sucessor.

    Aprovado nesta quarta-feira (13) pelo Senado, Dino herdará 344 ações que estavam no gabinete de sua antecessora, Rosa Weber. Entre eles, o inquérito que mira o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, seu atual colega de Esplanada.

    A tendência, segundo aliados, é que Dino se declare impedido no caso.

    O ministro das Comunicações é investigado pela Polícia Federal no inquérito que apura desvios de emendas parlamentares por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Ele nega as irregularidades.

    Aliados também avaliam que a demora de Dino de deixar o Ministério da Justiça também possa criar futuros constrangimentos para o futuro ministro do STF. Afinal, seguirá tomando decisões políticas mesmo já aprovado para Corte.

    Outro ponto é que eventual operações da Polícia Federal, sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça, possam também impedi-lo de atuar nesses casos.

    Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (14), Dino disse que sua posse deve ocorrer no dia 22 de fevereiro e que pretende fazer uma transição no Ministério da Justiça.

    O ministro disse que não acredita que haverá um interino no cargo e que, caso o presidente defina um substituto antes de 22 de fevereiro, ele deve assumir seu mandato como senador até a posse na Suprema Corte.

    Tópicos