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    Arrecadação federal soma R$ 146,4 bilhões em agosto, valor recorde para o mês

    Divulgado pela Receita Federal nesta quinta-feira (23), a arrecadação também avançou 15,22% em relação ao valor recolhido em julho de 2021

    Anna Russido CNN Brasil Business , Brasília

    Em mais um mês de recorde histórico, a arrecadação federal registrou o melhor resultado para meses de agosto de toda a série, iniciada em 1997. No total, foram recolhidos R$ 146.463 bilhões em impostos e contribuições em agosto. O número representa alta real de 7,25% ante mesmo mês de 2020.

    Por outro lado, a arrecadação recuou 15,22% em relação ao valor recolhido em julho de 2021. Os números foram divulgados pela Receita Federal nesta quinta-feira (23).

    A arrecadação federal reflete, em sua maioria, o desempenho econômico do mês anterior. Logo, o resultado sinaliza que, em agosto, a atividade econômica continuou demonstrando sinais de recuperação, confirmando um impacto menor na economia como consequência do avanço da pandemia de Covid-19 para 2021.

    O secretário especial da Receita Federal, José Tostes, destacou que dos oito meses de 2021, seis registraram recordes mensais de arrecadação.

    “Nos outros dois meses, que foram janeiro e junho, o resultado foi o segundo maior da série histórica. […] As evidências da recuperação da economia são bastante sólidas e vem se refletindo arrecadação tributária todos os meses seguidamente há um ano. Desde agosto de 2020, a arrecadação tributária tem surpreendido positivamente. Isso confirma que a trajetória de recuperação da arrecadação é sustentável e tem componente sustentável”, afirmou.

    Acumulado recorde

    No acumulado de janeiro a julho, o recolhimento de tributos também foi recorde, totalizando R$ 1,199 trilhões. O valor é o maior para o período em toda a série histórica da Receita. Na comparação com o acumulado de janeiro a junho do ano passado, a alta real é de 23,53%.

    De acordo com a Receita Federal, os resultados são explicados novamente por fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de cerca de R$ 29 bilhões do Imposto de Renda de Pessoas Jurídica e da Contribuição sobre Lucro Líquido (IRPJ/CSLL) de janeiro a agosto de 2021. No mesmo período do ano passado, o valor, embora menor, também foi extraordinário: de R$ 2,8 bilhões.

    “Além disso, as compensações aumentaram cresceram 30% no período acumulado”, acrescenta a pasta.

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