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    Ocupação dos leitos de UTI está abaixo de 80% em capitais e estados

    Pior situação é a do Distrito Federal, onde 66,99% das vagas dos leitos de alta complexidade estão em uso; nas capitais estaduais, Porto Alegre está com 74,29%

    Murillo Ferrarida CNN

    Pelo segundo dia seguido, a taxa de ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em todos os estados e capitais do Brasil está abaixo de 80%.

    De acordo com levantamento atualizado pela Agência CNN, nesta quinta-feira (23), a pior situação é a do Distrito Federal, que está com 66,99% dos leitos de UTI ocupados.

    Na outra ponta da tabela aparece o Acre, com apenas 4,29% de sua capacidade em uso. Os dados nos dois estados consideram apenas as vagas em unidades públicas.

    Em São Paulo, estado com a maior quantidade de casos (4.354.658) e mortes (148.495) desde o início da pandemia do novo coronavírus, o índice de ocupação dos leitos de alta complexidade em uso está em 31,80%.

    Vale ressaltar que cada estado publica o dado de uma maneira diferente, já que a divulgação não é centralizada.

    Dessa forma, alguns divulgam UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto outros fornecem a ocupação geral de UTIs, por exemplo.

    Situação nas capitais

    A avaliação da Agência CNN sobre a situação em 24 capitais estaduais – Boa Vista e Campo Grande não divulgam o dado – também mostrou que em nenhuma delas o índice de ocupação de UTIs chega a 80%.

    A pior situação foi registrada em Porto Alegre, que está com 74,29% de seus leitos em uso. A cidade divulga os números considerando vagas em hospitais público e privados.

    Na sequência, aparecem Florianópolis (65,72%) e Rio de Janeiro (65,00%). Em ambas cidades, o dado diz respeito apenas ao sistema público.

    Já as melhores situações estão em Belém, onde não há leito de UTI em uso (0% de ocupação), em Rio Branco (4%) e em João Pessoa (12,40%). As três cidades também divulgam dados considerando leitos públicos.

    O levantamento foi feito com base nos dados das Secretarias de Saúde dos Estados e das Secretarias Municipais de Saúde.