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    Ibovespa renova máxima em 2 anos e dólar recua a R$ 4,92 após decisão de juros nos EUA

    Após o fechamento, também será conhecido o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC)

    Da CNN* , São Paulo

    O Ibovespa renovou a máxima em mais de dois anos e o dólar recuou mais de 0,90% nesta quarta-feira (13) após a manutenção dos juros nos Estados Unidos reforçar as apostas de queda das taxas a partir do primeiro semestre de 2024.

    Após o fechamento, também será conhecido o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que, segundo expectativas do mercado, deve optar pelo corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, atualmente em 12,25% ao ano.

    O principal índice do mercado doméstico encerrou o dia com alta de 2,42%, aos 129.465 pontos, o melhor resultado desde 25 de junho de 2021, quando encerrou aos 129.512 pontos.

    O otimismo global deu força para a queda firme do dólar, que fechou o dia com perda de 0,96%, negociado a R$ 4,920 na venda. O resultado interrompe a sequência de quatro sessões seguidas de valorização.

    O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) manteve as taxas de juros no intervalo de 5,25% a 5,5% ao ano, no maior nível em 22 anos.

    A decisão era amplamente esperada pelo mercado. A expectativa é que os cortes comecem ainda no primeiro semestre do próximo ano.

    No comunicado, o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) levou em conta explicitamente o fato de que a inflação “diminuiu no último ano” e disse que observaria a economia para ver se “algum” aumento adicional dos juros seria necessário — o que implica diretamente que, após meses de aperto monetário agressivo e uma tendência de aumento da taxa básica, talvez não seja necessário aumentá-las novamente.

    As autoridades do banco central americano afirmaram que os indicadores mais recentes sugerem redução da atividade econômica nos EUA em comparação ao terceiro trimestre e citaram como exemplo os indicadores relacionados ao mercado de trabalho.

    Em discurso, o presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou o otimismo dos investidores ao afirmar que a taxa dos juros está “no pico ou perto disso”, porém, enfatizou que os membros do colegiado não descartam novos aumentos.

    Veja também – Governo prorroga Desenrola até março de 2024

    *Com Reuters

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