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    Molica: Atos e omissões do governo com o meio ambiente impactam agronegócio

    No quadro Liberdade de Opinião, jornalista Fernando Molica falou sobre reunião bilateral entre Jair Bolsonaro e o premiê britânico Boris Johson que deve abordar sustentabilidade

    Da CNN , Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (20), o jornalista Fernando Molica falou sobre a reunião do presidente Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos, com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

    A reunião bilateral vai abordar temas como o meio ambiente e sustentabilidade, e acontece um dia antes da Assembleia-Geral das Organizações Unidas. Johnson deve estimular o Brasil a adotar mais “medidas verdes”. Na conferência da ONU, as metas para zerar emissões de carbono também estarão em pauta.

    Para Molica, no encontro com o premiê britânico, Bolsonaro deve tentar passar uma imagem de que o país está preservando o meio ambiente. “Mas são palavras que acabam sendo queimadas e virando fumaça, a mesma que vem dos incêndios da Amazônia e que vem destruindo a floresta”, disse o jornalista.

    “Na prática, os atos e omissões do governo brasileiro, se lembrarmos a política de Ricardo Salles — traçada pelo presidente da República –, passaram a boiada também na imagem do Brasil no exterior na questão do meio ambiente”, completou Molica.

    “E não se trata apenas de questão de imagem. Isso reflete em negócios, influencia na exportação de produtos agrícolas brasileiros, mexe com o agronegócio brasileiro. Não à toa que setores importantes do agronegócio já fazem muitas críticas aberta a gestão de Jair Bolsonaro.”

    “Não vai ser fácil. Uma coisa é falar no discurso, mas na hora do encontro bilateral é mais difícil. Vamos ver como vai ser postura do primeiro-ministro britânico”, concluiu.

    O Liberdade de Opinião tem a participação de Fernando Molica e Alexandre Garcia. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    Fernando Molica no quadro Liberdade de Opinião / CNN Brasil (20.set.2021)

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.

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