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    Enviado para preparar viagem de Bolsonaro à ONU testa positivo para Covid-19

    Fontes afirmaram que funcionário, em uma contagem conservadora, esteve com pelo menos 30 pessoas, dentre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e estrangeiros

    Caio Junqueirada CNN , em São Paulo

    Um jovem diplomata brasileiro testou positivo para a Covid-19 neste sábado (18) em Nova York, a três dias da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Ele foi enviado ao país neste mês para preparar a ida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que desembarcou neste domingo (19) na cidade e discursa na Assembleia-Geral da ONU nesta terça-feira (21). Segundo fontes, o diplomata trabalha no cerimonial do presidente da República no Palácio do Planalto.

    O assunto está sendo tratado com reserva no Itamaraty, tendo em vista que ele teve contato com integrantes de outros países para organizar a visita do presidente.

    Ele havia tomado apenas a primeira dose da vacina.

    O diplomata é o que na linguagem da diplomacia chama-se “Ascav”, sigla para Alto Escalão Avançado, os funcionários que ficam responsáveis por organizar com antecedência as visitas presidenciais.

    Em razão disso, ele foi aos Estados Unidos dias antes da chegada de Bolsonaro.

    O Itamaraty agora rastreia por onde ele passou nos Estados Unidos para poder informar as autoridades americanas.

    Fontes afirmaram que ele, em uma contagem conservadora, esteve com pelo menos 30 pessoas, dentre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e estrangeiros, uma vez que uma de suas funções é organizar toda a logística da visita presidencial ao país.

    Ele teria tido contato com integrantes do consulado brasileiro na cidade e também na Missão Permanente do Brasil na ONU, além de estrangeiros.

    Procurados pela CNN, nem o Itamaraty, nem a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto (Secom) se manifestaram.

    A visita de Bolsonaro criou mal-estar na ONU pelo fato de o presidente não ter se vacinado.

    O órgão exige que quem participa da Assembleia esteja vacinado, mas isso não vale para chefes de estado, como Bolsonaro.

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