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    “Não há hipótese de eu desistir de minha indicação”, diz Mendonça à CNN

    O ex-ministro espera sua sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no Senado há quase dois meses

    Thais Arbex

    Indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-advogado-geral da União André Mendonça afirmou à CNN nesta quinta-feira (16) que “não há hipótese” de ele abrir mão de sua indicação.

    “Não há hipótese de eu desistir de minha indicação. Apenas quem não me conhece fala sobre isso”, disse Mendonça, completando: “sou resiliente e perseverante”.

    O ex-ministro espera sua sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no Senado há quase dois meses. O presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem travado o processo de Mendonça na Casa.

    O cenário, no entanto, mudou de rumo nesta quarta-feira (15), quando líderes evangélicos desembarcaram em Brasília para cobrar Bolsonaro a respeito da indicação do ex-AGU.

    Como mostrou a CNN, eles saíram do Palácio do Planalto com a promessa do presidente de que manterá a indicação de Mendonça ao Supremo. Segundo relatos, Bolsonaro também se comprometeu a colocar o time do governo em campo e cobrar publicamente a realização da sabatina.

    Nesta quinta-feira, por exemplo, o filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), foi às redes sociais dizer que “já beira o absurdo o Senado não fazer sua parte, após 65 dias desde a indicação”.

    Pacheco promete destravar sabatina

    Antes do encontro com Bolsonaro, o grupo se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RJ). Líderes evangélicos que participaram das duas conversas disseram à CNN, em caráter reservado, que o compromisso de Pacheco foi o de destravar a sabatina até a próxima semana.

    Nesta quinta (16), depois de senadores ingressarem com um mandado de segurança no Supremo para que Alcolumbre realize a sabatina, aliados de Mendonça passaram a trabalhar para que o colegiado se reúna antes de uma eventual decisão do STF.

    De acordo com relatos, Pacheco afirmou aos religiosos que o Senado “não pode seguir com esse constrangimento” e que tem que cumprir seu papel constitucional de analisar um nome indicado pelo presidente da República.

    Participaram do encontro nomes como o pastor Silas Malafaia (Vitória em Cristo), o bispo Abner Ferreira (Ministério Madureira) e o apóstolo Estevam Hernandes. Os senadores Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e Carlos Viana (PSD-MG), além do deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), também estiveram presentes.

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