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    Defesa de ex-mulher de Bolsonaro avalia recurso para evitar depoimento à CPI

    O requerimento que aprovou a convocação dela para prestar depoimento aos senadores foi aprovado nesta quarta-feira (15), durante depoimento do suposto lobista da Precisa Medicamentos Marconny Faria

    Leandro Resende

    A defesa de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), avalia recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que ela não seja obrigada a comparecer à CPI da Pandemia no Senado.

    O requerimento que aprovou a convocação dela para prestar depoimento aos senadores foi aprovado nesta quarta-feira (15), durante depoimento do suposto lobista da Precisa Medicamentos Marconny Faria.

    Pessoas que conhecem Ana Cristina Valle e a família do presidente Jair Bolsonaro disseram à CNN que o depoimento dela aos senadores pode ser uma “bomba-relógio” e com potencial para gerar “dor de cabeça”.

    A avaliação é de que ela está sob intensa pressão após ter seus sigilos bancário e fiscal quebrados pela Justiça do Rio de Janeiro no âmbito de uma investigação do Ministério Público sobre suspeitas de “rachadinha” e contratação de funcionários fantasmas no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro.

    Ana também virou notícia no mês passado após reportagens divulgarem que ela e o filho, Jair Renan, se mudaram para uma mansão em Brasília.

    Candidatura em 2022

    As fontes ouvidas pela CNN também acreditam que Ana poderá usar o depoimento à CPI como forma de pavimentar sua candidatura a deputada distrital em 2022.

    Ela se mudou do Rio de Janeiro para o Distrito Federal neste ano, após fracassar em sua primeira tentativa de começar a vida parlamentar: em 2018 ela teve 4,5 mil votos ao se candidatar para deputada federal pelo Podemos. Atualmente ela avalia por qual partido irá disputar eleições.

    Em relação ao recurso da defesa ao STF para que não haja o depoimento de Ana Cristina, há pelo menos um precedente recente aberto pelo STF neste mês, quando o ministro Nunes Marques, da Suprema Corte, deu decisão que desobrigou o motoboy da empresa VTCLog Ivanildo Gonçalves da Silva de comparecer à comissão — mas ele acabou aparecendo e prestou esclarecimentos aos senadores.

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