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    CPI da Pandemia ouve Marconny Faria e Marcos Tolentino nesta semana

    Ambos apresentaram atestados médicos à CPI no começo de janeiro como justificava para não prestarem depoimento

    Douglas Portoda CNN* , em São Paulo

    Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve nesta semana o possível “sócio oculto” do FIB Bank, Marcos Tolentino, na terça-feira (14), e o suposto “lobista” da Precisa Medicamentos, Marconny Faria, na quarta-feira (15).

    Ambos já foram convocados a depor na primeira semana de setembro, mas não foram após apresentar atestados médicos como justificativa. Os dois deram entrada no Hospital Sírio Libanês.

    Tolentino foi para a unidade de São Paulo com “formigamento no corpo” e Marconny na de Brasília com “dor pélvica”.

    O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ligou para o diretor-clínico do hospital para solicitar uma apuração e disse que o hospital não poderia “acobertar criminosos e emitir atestados falsos”.

    Após isso, o atestado de Marconny foi anulado pelo próprio médico que o concedeu.

    Chegou a ser pedida uma condução coercitiva de Marconny ao STF e a Polícia Legislativa foi acionada para procurá-lo em endereços atribuídos a ele.

    Aziz afirmou à CNN que os advogados do suposto “lobista” entraram em contato e pediram que seu depoimento fosse marcado para o dia 15.

    O presidente aceitou a data, mas ressaltou, que o pedido de condução coercitiva continua em primeira instância.

    Senadores durante trabalhos na CPI da Pandemia / Edilson Rodrigues/Agência Senad

    Tolentino, que é proprietário da Rede Brasil de Televisão, chega à CPI como financiador do banco que teria oferecido garantias à Precisa, que tinha Marconny como representante.

    A empresa era responsável por intermediar a venda da vacina indiana Covaxin ao governo brasileiro junto a Bharat Biotech, fabricante do imunizante.

    O contrato assinado previa a aquisição de 20 milhões de doses por R$ 1,6 bilhão.

    Documentos enviados pelo Ministério das Relações Exteriores à CPI revelaram que o valor negociado de US$ 15 por dose, era 1000% superior ao estimado pela farmacêutica em agosto de 2020. O contrato foi rescindido pelo Ministério da Saúde em 27 de agosto.

    Segundo o Senado Federal existe a possibilidade de serem marcados novos depoimentos no decorrer da semana.

    (Com informações da Agência Senado)*

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