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    Atraso da 2ª dose deixa mais pessoas suscetíveis à variante Delta, diz médico

    O infectologista Alberto Chebabo disse à CNN que a aplicação da terceira dose em idosos também é importante para combater à cepa

    Vinícius Tadeuda CNN* em São Paulo

    Em entrevista à CNN, o infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) Alberto Chebabo afirmou que o atrasar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 significa deixar mais pessoas suscetíveis à infecção pela variante Delta.

    “Essa é uma questão muito grave, porque sabemos que quem tem só a primeira dose tem uma baixa proteção em relação à Delta, chegando no máximo a 30% de efetividade”, afirmou Chebabo.

    “Só sobe para números próximos a 80% e 90% com a segunda dose.”

    O governo de São Paulo determinou que aqueles que estiverem com a segunda dose da vacina da AstraZeneca atrasada poderão se vacinar com o imunizante da Pfizer.

    Segundo o governo paulista, a escassez de doses do imunizante da AstraZeneca acontece por causa de um “apagão do Ministério da Saúde, que deixou de enviar quase 1 milhão de doses ao estado em setembro”.

    Já a pasta negou atraso no cronograma de entregas de vacinas da AstraZeneca ao estado.

    Terceira dose

    O infectologista também ressaltou a importância da aplicação da terceira dose nos idosos vacinados com a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, para combater a variante Delta.

    “Já temos bastante evidência que eles também têm uma baixa proteção nesse momento, pela queda da produção de anticorpos pelo sistema imune.”

     

    (Supervisionado por Elis Franco)