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    PSDB estima que um terço dos deputados terá de se adaptar na oposição

    Bancada tucana na Câmara foi o principal foco de resistência dentro do partido para se adotar uma postura favorável a um eventual processo de impeachment

    Iuri Pitta

    Após a decisão da cúpula partidária de se posicionar como oposição ao governo Jair Bolsonaro, o PSDB estima que pelo menos um terço dos atuais 33 deputados federais terá de se adaptar à nova situação, provocada pelas manifestações do 7 de Setembro e pelo discurso do presidente da República no qual disse que deixaria de respeitar decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

    A bancada tucana na Câmara foi o principal foco de resistência dentro do partido para se adotar uma postura favorável a um eventual processo de impeachment. Integrantes da Executiva do PSDB atribuem essa situação à dependência de liberação de recursos do governo federal nos redutos desses parlamentares.

    Entre os deputados, é dada como certa a desfiliação de Celso Sabino (PA), que foi relator da reforma do Imposto de Renda na Câmara e já respondia a um processo disciplinar no partido por ter sido indicado por integrantes do Centrão para assumir a liderança da maioria, no ano passado. Há uma negociação dentro do PSDB para que Sabino preserve seu mandato e não incorra em infidelidade partidária.

    No Senado, por sua vez, é o maranhense Roberto Rocha quem deve ser chamado para uma reunião com a cúpula tucana para que o congressista deixe o partido, após a tomada pelo caminho da oposição – Rocha é defensor ferrenho do presidente e aguardava Bolsonaro decidir seu destino partidário para definir sua nova filiação.

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