INSS atende pedidos em 50 dias e quer diminuir para 45 até o fim do ano, diz ministro à CNN
Como adiantado pela CNN em outubro, o ministro pediu ao INSS para que até 2024 este prazo caia para 30 dias
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou em entrevista à CNN nesta terça-feira (5) que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atendeu pedidos de benefícios, na média, em 50 dias no mês de novembro. A ideia, assegura, é diminuir prazo para 45 dias até o fim de 2023.
“A média do tempo de espera foi de 50 dias em novembro. Queremos, em dezembro, chegar a uma média de 45 dias”, disse.
Como adiantado pela CNN em outubro, o ministro pediu ao INSS para que até 2024 este prazo caia para 30 dias.
Ainda segundo o ministro, a fila do INSS — ou seja, o estoque de pedidos de benefícios não atendidos — caiu neste ano de 1,9 milhão para cerca de 1,6 milhão. Ele atribui os avanços, entre outras medidas, ao “Atestmed”.
O presidente do INSS Alessandro Stefanutto explicou à CNN que o Atestmed, que muda regras para concessão do auxílio-doença, é uma “medida estruturante” para controlar a fila. Agora, é possível solicitar o benefício remotamente, por meio de análise de documentos no novo sistema Atestmed.
O modelo simplifica e agiliza o processo de concessão do Benefício por Incapacidade Temporária, disse Stefanutto. Para que a mudança não abra espaço para fraudes, o presidente do INSS indica que serão reforçadas as linhas de auditoria para verificar a autenticidade dos atestados.
Para 2024, o Instituto prevê uma campanha de atualização cadastral — que também faz parte do conjunto de mudanças estruturais. Segundo o presidente, a ideia é que as pessoas façam essa atualização “a cada vez que passarem pelo INSS”. Também quer mais troca de informações com outros órgãos, estados e municípios.
*Publicado por Danilo Moliterno; produzido por Daniel Rittner.