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    Em meio a conflitos em Gaza, senador organiza comitiva para Israel

    Viagem estava agendada para o mês passado, mas foi adiada por recomendação do Itamaraty

    Marina Demorida CNN , em Brasília

    O senador Carlos Viana (Podemos-MG) anunciou uma comitiva de parlamentares para Tel Aviv, capital de Israel. O grupo seria formado pelo senador Alexandre Luiz Giordano (MDB-SP) e os deputados federais Sargento Gonçalves (PL-RN) e Carla Zambelli (PL-SP, segundo comunicado divulgado pela assessoria do parlamentar.

    A equipe de Giordano, no entendo, emitiu uma nota em que afirma que o senador está em Dubai e não fará parte de nenhuma comitiva que visitará outros países durante a realização da COP 28. A CNN procurou os demais parlamentares citados para confirmar a ida ao oriente médio e aguarda as repostas.

    A viagem ocorreria em meio aos conflitos na Faixa de Gaza, que já deixaram mais de 15 mil mortos. Do lado israelense, foram 1.402 vítimas.
    O objetivo, segundo Carlos Viana, é reforçar o apoio à Israel e contestar falas recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que criticou a reação do governo israelense aos ataques do grupo radical islâmico Hamas, em 7 de outubro.

    À CNN, Carlos Viana, que é presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel do Congresso Nacional, disse que pretende visitar os locais onde aconteceram os primeiros ataques do Hamas em Israel.

    ¨Vamos lá dar apoio ao governo de Israel, mesmo agora com o fim da trégua e volta dos problemas em Gaza, há uma equipe que irá lá dizer ao povo de Israel que nós não concordamos com o que o presidente Lula diz em relação ao Hamas. Israel tem o direito de se defender¨, disse.

    A viagem da comitiva, ainda segundo o parlamentar, estava programada para o mês passado, mas foi adiada por recomendações do Itamaraty que, em nota, disse que a embaixada não teria como garantir a segurança de parlamentares pelo território israelense e que “desaconselha quaisquer deslocamentos não essenciais para a região”.

    Os parlamentares também tinham sido orientados a esperar um cessar-fogo na região do conflito para fazer a viagem.

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