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    Ministério da Saúde pediu quarentena de argentinos a menos de uma hora do jogo

    Como a Anvisa, pasta identificou que houve omissão de informação sobre o "histórico de viagens" de quatro jogadores; partida do domingo foi interrompida e acabou suspensa

    Bárbara BaiãoRachel Vargasda CNN

    A menos de uma hora do início da partida entre Brasil e Argentina, o Ministério da Saúde tentava, junto à Conmebol, impedir que os quatro jogadores argentinos que estiveram no Reino Unido participassem do jogo, que acabou suspenso.

    Documento a que a CNN teve acesso com exclusividade mostra que às 15h09 do último domingo (5), o secretário-executivo adjunto Alessandro Vasconcellos assinou eletronicamente o ofício em que solicitava à Confederação Sul-Americana de Futebol que os atletas ficassem isolados no hotel.

    Em sintonia com a Agência Nacional de Vigilância Sanitárias (Anvisa), a pasta identificou que houve omissão de informação por parte da delegação argentina em relação ao “histórico de viagens” de quatro jogadores, incorrendo, assim, em infração sanitária, segundo o parecer.

    “Recomendamos que os quatro atletas permaneçam em quarentena no hotel, atendendo às regras sanitárias vigentes no Brasil”, diz um trecho do documento.

    O regulamento da competição continental determina que qualquer equipe precisa chegar ao estádio 90 minutos antes do início previsto para a partida.

    A insistência da delegação argentina fez com que agentes da Polícia Federal e da Anvisa entrassem no gramado para retirar os atletas argentinos Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso. Na sequência, a Conmebol suspendeu a partida.

    [cnn_galeria id_galeria=”491056″ title_galeria=”Partida entre Brasil e Argentina é suspensa após interrupção da Anvisa”/]

    A CNN apurou que o ministério da Saúde foi procurado pelo Associação de Futebol Argentino, que buscava uma excepcionalidade para os atletas argentinos quanto ao cumprimento de determinações sanitárias relacionados com os riscos de contaminação.

    Procurada, a pasta informou que negou o pedido no dia 4 de setembro, comunicando de forma imediata os órgãos de saúde estadual e municipal. A delegação argentina foi informada de decisão na manhã do domingo, de acordo com o Ministério da Saúde.

    Já a Conmebol disse que enviou o relatório do árbitro e do delegado responsável pelo caso à Comissão Disciplinar da Fifa, que ficará responsável por determinar o que será feito por todas as partes envolvidas.

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