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    Cinco estados e DF têm incidência de Covid “extremamente alta”, aponta Fiocruz

    Problema está concentrado na região Sudeste, a mais populosa do país

    Evento piloto para o plano nacional de testagem para Covid-19 do Ministério da Saúde
    Evento piloto para o plano nacional de testagem para Covid-19 do Ministério da Saúde Walterson Rosa/MS

    Lucas Janoneda CNN Rio de Janeiro

    O boletim mais recente do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que cinco estados brasileiros ainda apresentam uma incidência ‘extremamente’ alta do novo coronavírus. O estudo destaca que o Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e o Distrito Federal exibem uma tendência oposta ao cenário nacional, que sugere uma redução de casos e mortes pela Covid-19.

    A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira (3) e levou em consideração a Semana Epidemiológica 34, que faz menção ao período de 15 a 28 de agosto.

    “A análise dos níveis de atividade e incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), tendo como base os casos de pacientes com sintomas graves que levam à hospitalização ou mesmo a óbito, indica também uma tendência geral de redução da incidência nos estados. Entretanto, cinco deles apresentam uma incidência ainda extremamente alta”, diz um trecho do documento.

    A Fiocruz destaca que, na média nacional, o cenário pandêmico apresenta um arrefecimento. As informações da fundação dão conta que o número de mortes por Covid-19 registrou queda pela décima semana consecutiva, com redução média diária de 1,6%.

    Pesquisador da Fiocruz na área de Saúde Pública e integrante da equipe que elabora o boletim, Raphael Guimarães celebrou a melhora no cenário epidemiológico, mas explicou que ainda não é o momento adequado para flexibilizar as medidas contra o novo coronavírus.

    “O Brasil apresenta, como um todo, uma redução na taxa de mortalidade, mas não é o momento para relaxamento social. Nós já podemos observar uma melhora na cobertura vacinal contra a Covid-19, mas não é o suficiente para manter níveis normais de relaxamento de distanciamento físico”, explica o pesquisador.