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    ‘Não se negocia a democracia’, afirma Pacheco ao lado de governadores

    Presidente do Senado se reuniu com representantes do Fórum Nacional de Governadores, em Brasília, para tratar da crise dos Poderes da República

    João de Marida CNN , Em São Paulo

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta quinta-feira (2), ao lado de representantes do Fórum Nacional de Governadores, que “não se negocia a democracia”.

    Pacheco se reuniu com governadores, em Brasília, para tratar da crise dos Poderes da República.

    “Essa manifestação dos governadores, sem ‘fulanizar’, sem agredir, mas preservando o conceito da nação que é preservar o estado democrático de direito, com aspecto que é inegociável, não se negocia a democracia​. Estaremos sempre unidos nesse propósito, uma manhã muito agradável, muito produtiva”, disse Pacheco.

    Entre as pautas discutidas está a reafirmação da defesa da democracia, da Constituição e das normas legais, buscando uma pacificação nas relações para melhorar o ambiente político, institucional e econômico.

    Segundo o presidente do Senado, é importante manter o diálogo para preservar o estado de direito e, portanto, “construir uma sociedade melhor para ordem e progresso”.

    “Há um esforço dos brasileiros representados por prefeitos, governadores, e o Congresso é peça chave nisso e tem que estar aberto à ouvir sobre a preservação do estado de direito, preservação da democracia. Para construirmos uma sociedade melhor para ordem e progresso”, afirmou.

     

    ‘Minirreforma trabalhista’

    Pacheco também falou sobre a decisão do Senado de rejeitar a Medida Provisória (MP) 1045/21 que renova o programa de redução de salários e jornada dos empregados durante a pandemia. A MP ficou conhecida como “minirreforma trabalhista”.

    A decisão foi considerada uma derrota para o Palácio do Planalto. Mas, segundo o presidente do Senado, não “podemos supervalorizar esse fato e transformá-lo em um acirramento”.

    “Os senadores optaram por rejeitar a medida provisória, entendendo que era o melhor a ser feito. A maioria do Senado decidiu que a medida já havia cumprido seu papel na sua versão original. Isso é muito normal da democracia, nós não podemos supervalorizar o fato para transformamos em um acirramento, porque não há acirramento”.

    Em votação na noite de quarta-feira (1º), o Senado rejeitou a MP por 47 votos a 27. Criado no ano passado como uma medida emergencial de manutenção do emprego enquanto durassem as restrições à economia, o programa já foi renovado algumas vezes desde então.

    Porém, o texto foi incrementado por uma série de outras medidas que criam novas formas mais flexíveis de contração no mercado de trabalho e outras que alteram regras da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

    Com a rejeição, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não poderá editar medida provisória com o mesmo teor neste ano.

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