Votação da reforma do IR e PIB pegam todos de surpresa

O mercado passou o dia digerindo e analisando os dados do PIB do segundo trimestre divulgados nesta quarta-feira (1º), medindo os impactos da crise hídrica neste resultado e nos próximos.

A queda de 0,1% entre os meses abril e junho fez os analistas reduzirem suas projeções para a economia brasileira em 2022. Crise hídrica, risco energético, inflação mais alta consumindo renda e juros apertando crédito são os principais ingredientes da receita. O fermento fica por conta da política.

O ministro Paulo Guedes, aliás, justificou o resultado com o pior período da pandemia e não quis saber de conversa derrotista. “O Brasil vai crescer no ano que vem, a questão é quanto. Se vai ser 3%, 2%, ou 4%, depende de nós”.

E quando o dia se caminhava para o final, a Câmara dos Deputados tirou da geladeira o projeto de lei da reforma do Imposto de Renda. Não só colocou em votação, em acordo até mesmo com a oposição, como aprovou o texto-base. Agora é entender essa virada na agenda e saber até que ponto ela sinaliza para os projetos econômicos. Vamos ver como será reação do mercado a essa votação da reforma do IR.

E depois de amargar dois meses seguidos de perdas, o Ibovespa estreou setembro com alta, mas ainda sem conseguir voltar para cima dos 120 mil pontos. Mas o dólar nos lembra que é para ter muita calma nessa hora.

Na agenda desta quinta-feira (2) aguarda-se a divulgação da atividade industrial em agosto e emplacamentos de carros também no mesmo mês. A expectativa não é boa por causa da interrupção na cadeia de suprimentos.

Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thais Herédia ouve especialistas sobre esses receios e fala sobre os acontecimentos dentro e fora do país que impactam diretamente nossa economia.

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