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    Freio nos investimentos impactou PIB do 2° trimestre, diz assessor da Fecomercio

    À CNN Rádio, Guilherme Dietze disse ainda que as instabilidades política e econômica atrapalham confiança dos empresários

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    Dinheiro SOPA Images/LightRocket via Gett

    Amanda Garciada CNN

    O assessor econômico da Fecomercio de São Paulo, Guilherme Dietze, avalia que o resultado do PIB – de leve queda de 0,1% no segundo trimestre deste ano na comparação com os últimos três meses de 2020 – é um “sinal negativo para o segundo semestre na economia brasileira.” Em entrevista à CNN Rádio nesta terça-feira (1º), ele afirmou que o resultado “vem abaixo da expectativa”, que era de crescimento de 0,2%.

    “Chamo a atenção é uma queda de 3,6% na formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos. Houve freio nos investimentos, e isso é muito ruim, porque investimento pensa no longo prazo, há, sim, restrição por causa da Covid-19”, analisou.

    Entre as causas para a redução nos investimentos, Dietze cita a questão da Covid-19, com a restrição das atividades, além da “instabilidade econômica e política” a respeito de 2022: “Preocupação com a segunda onda, a variante Delta, como vai ser em 2022, tudo isso gera instabilidade, e investimento quer previsibilidade e estabilidade.

    “Guilherme ainda reforça que a comparação dos números diz respeito ao ano passado, quando o país estava no auge da pandemia.“ A base de comparação estava lá embaixo, é natural um crescimento mais acentuado, tem alta de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quem olha o número, acha positivo”, disse.

    No entanto, ele destaca que a variação trimestral vem em queda. “No terceiro trimestre do ano passado, a alta foi de 7,7%, no quarto trimestre de 2020, de 3,1%, no primeiro deste ano, 1,2%, e agora queda de 0,1%. Isso é um sinal claro que teve um ‘voo de galinha’ no segundo semestre.”