Israel não retoma trégua com o Hamas e volta a atacar a Faixa de Gaza
As Forças de Defesa israelenses confirmaram nesta sexta-feira (1º) que retomaram as operações de combate contra o grupo radical islâmico, que é acusado de violar o acordo de pausa após suposto ataque
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam ter retomado as operações de combate contra o Hamas nesta sexta-feira (1º), após 7 dias de pausas nos bombardeios. Um novo acordo de trégua não foi estabelecido entre as duas partes e ataques em Gaza foram reportados nesta manhã, assim como sirenes em Sderot, em Israel.
Uma hora depois do término da trégua, às 2h (horário de Brasília), 7h no horário local, nenhuma das principais partes envolvidas – Hamas, Catar, Israel, EUA ou Egito – declarou publicamente um colapso nas negociações.
Israel acusa o grupo radical islâmico de violar o acordo de trégua ao disparar um suposto míssil contra o país.
Minutos após o término da trégua de uma semana, veículos militares israelenses estavam disparando no noroeste de Gaza, de acordo com o Ministério do Interior controlado pelo Hamas.
Num comunicado, o ministério também disse que aeronaves israelenses estavam nos céus da área.
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Libertação de reféns
As negociações sobre a libertação dos reféns detidos pelo Hamas em Gaza ainda estão em curso, disse uma fonte familiarizada com as negociações à CNN, mesmo depois de os militares de Israel terem anunciado o reinício das operações de combate no território palestino nesta sexta-feira.
As negociações tinham como objetivo estender a pausa de sete dias na guerra.
Nos termos de um acordo previamente alcançado, esperava-se que o Hamas propusesse uma oitava lista de reféns – 10 mulheres e crianças a serem libertadas nesta sexta-feira em troca de um dia extra de pausa.
Israel exigiu que o Hamas libertasse mulheres e crianças, vivas, antes de passar para outros grupos de reféns.
Israel alertou, ainda, que as operações militares em grande escala seriam retomadas assim que terminasse a atual fase de libertação de reféns. Mas as autoridades dos EUA disseram que as negociações continuarão independentemente da libertação dos reféns restantes.
(Publicado por Gustavo Zanfer, com informações de MJ Lee, Kareem El Damanhoury e Ibrahim Dahman, da CNN; e Alex Marquardt e Becky Anderson)