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    Mudança no Ministério da Justiça não deve atingir Polícia Federal, dizem fontes

    Diretor Andrei Rodrigues foi escolha pessoal de Lula, ainda durante campanha presidencial, e já sinalizou à sua equipe que o delegado se mantém

    Elijonas Maiada CNN , em Brasília

    Com a iminente saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça e Segurança Pública para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), ficou-se a dúvida se o novo postulante da pasta mudaria a Polícia Federal (PF), instituição abarcada pelo MJ. Fontes do Palácio do Planalto, no entanto, dizem que não deve haver mudança na PF.

    Segundo apuração da CNN, o diretor-geral, Andrei Rodrigues, é uma escolha pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    O delegado cuidou da segurança de Lula durante a campanha presidencial de 2022 e conquistou a confiança do presidente, tendo sido escolhido pessoalmente para comandar a PF, com autonomia para montar sua equipe.

    Andrei Rodrigues também tem o apoio da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, que conta com uma equipe especial de agentes da PF em sua escolta – e não do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

    Flávio Dino já disse em pronunciamentos que conheceu Andrei Rodrigues no fim do ano passado, também na campanha, e que nestes meses de trabalho em conjunto criou-se uma relação de confiança.

    A PF terá, então, a missão de fazer uma nova articulação e integração com a nova chefia da Justiça e Segurança Pública. Assessores de Lula no Planalto dizem que o presidente só vai definir o futuro ministro da Justiça, após retornar das viagens internacionais, no dia 6 de dezembro.

    Até lá, com Dino ainda à frente pelo menos até a sabatina no Senado, em 13 de dezembro, ele vai avaliar os nomes que estão cotados para substituição, mas já avisou sua equipe que Andrei Rodrigues segue à frente da PF.

    Veja também – Ministro da Defesa, Mucio articulou por PEC dos militares

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