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    Líder do PL diz que pode receber Dino, mas ainda não foi procurado

    Apesar de deixar portas abertas para o ministro da Justiça, Portinho afirma ser contra a indicação dele ao STF

    Gabriela Pradoda CNN , Brasília

    O líder do Partido Liberal no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), afirmou que ainda não foi procurado por Flávio Dino nem integrantes do governo, mas garantiu que não fechará as portas para o indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

    Apesar de se colocar à disposição para receber o ministro da Justiça, Portinho comentou que a indicação à vaga no STF, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se trata da uma indicação política e que ele é contra a aprovação do nome de Dino. O PL tem a segunda maior bancada do Senado, com doze parlamentares.

    Portinho justifica seu posicionamento afirmando que o que está em discussão é a interferência do STF na política e que Dino, uma vez que deixou a magistratura, escolheu um lado. Esse fato, na visão do líder, mostra que o perfil do postulante à vaga deixada por Rosa Weber é justamente um perfil político.

    PGR

    O líder do PL também conversou com Paulo Gonet, indicado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e garantiu que a candidatura do procurador-geral eleitoral está “tranquila” e não enfrentará resistência.

    “Vim aqui para dizer isso a ele [Gonet]”, disse Portinho depois de se reunir com o indicado

    Manifestações do PL

    O presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, também se manifestou por meio das redes sociais. No X (ex-Twitter), o cacique político disse: “O Partido Liberal é contra a aprovação, pelo Senado, do Flávio Dino para o STF. Ponto final!”.

    Um dia após Lula indicar Flávio Dino, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para atacar o político maranhense. Bolsonaro postou um vídeo do ministro da Justiça e escreveu: “Não existe comunismo no Brasil! Exclamou o imbecil que se acha Deus”.

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