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    Astro do tênis Andy Murray diz que atletas ‘têm a responsabilidade’ de se vacinar

    O atleta diz que espera que mais jogadores de tênis decidam tomar a vacina contra a Covid-19 para manter o público em geral seguro

    Ben Churchda CNN

    O tricampeão do Grand Slam Andy Murray diz que espera que mais jogadores de tênis decidam tomar a vacina contra a Covid-19 para manter o “público em geral” seguro.

    O atleta de 34 anos disse que estava feliz por ter tomado a vacina, mas sabe que nem todos no torneio de tênis estão tão entusiasmados.

    “Em última análise, acho que a razão pela qual todos nós estamos sendo vacinados é para olhar para o público em geral”, disse ele a repórteres no sábado (28), antes do início do Aberto dos Estados Unidos.

    “Como jogadores que viajam pelo mundo, temos a responsabilidade de cuidar de todos os outros jogadores também”, disse.

    “Estou feliz por ter sido vacinado. Espero que mais jogadores optem por tomar a vacina nos próximos meses”, completou.

    Os organizadores das atividades do Aberto dos EUA (US Open) da próxima semana disseram que fãs com 12 anos ou mais devem mostrar um comprovante de vacinação para entrar na final do Grand Slam do ano.

    No entanto, embora incentivadas pelos órgãos dirigentes dos esportes, as vacinas atualmente não são obrigatórias para os jogadores.

    A turnê foi fortemente afetada pela pandemia no ano passado, com torneios possíveis apenas devido aos estritos protocolos contra a Covid-19.

    Murray diz que está tendo uma vida “bastante normal” antes do Aberto dos Estados Unidos, mas diz que os atletas não vacinados podem estar enfrentando problemas com algumas restrições que ainda se aplicam a eles.

    Novak Djokovic, nº 1 do mundo, disse recentemente que espera que as vacinas não se tornem obrigatórias para os jogadores de tênis em turnê e que não revelará se vai tomar uma no futuro.

    Enquanto isso, o astro emergente Stefanos Tsitsipas, que joga contra Murray na primeira rodada do Aberto dos Estados Unidos, disse que só receberá a vacina se ela se tornar obrigatória.

    O grego de 23 anos disse a repórteres na semana passada que estava preocupado com os potenciais efeitos colaterais da vacina, mas foi posteriormente criticado pelo governo da Grécia, que rejeitou seus comentários.

    “Ele não tem o conhecimento e os estudos para avaliar a necessidade de vacinas”, disse o porta-voz do governo Giannis Oikonomou, segundo reportagens da imprensa grega.

    Texto traduzido, leia o original em inglês.

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