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    Grupo em Washington corre contra o tempo para coordenar evacuações afegãs

    O grupo estima que ajudou cerca de 5 mil pessoas a sair — mas o tempo está se esgotando

    Hadas Goldda CNN

    Em uma sala de reunião no luxuoso hotel The Willard no centro de Washington, DC, um grupo de voluntários está tentando desesperadamente levar as pessoas para o aeroporto de Cabul e para aviões especialmente fretados.

    Entre os que trabalharam na noite de sexta-feira (27), estão veteranos militares, o vice-embaixador da Embaixada do Afeganistão, ex-militares contratados e muito mais.

    Cartazes e quadros brancos colados nas paredes listavam os portões fechados do aeroporto, informações de contato e prioridades. Uma tela mostrava um gráfico de voos fretados e seu status.

    Os voluntários são liderados por Zach Van Meter, presidente da empresa de private equity New Standard Holdings. Van Meter disse que foi abordado para ajudar a tirar 3.500 órfãos de Cabul. Com suas conexões nos Emirados Árabes Unidos, Van Meter disse que eles puderam ser transportados de avião. O centro de comando que eles montaram para aquela operação no Willard rapidamente se transformou em levar o máximo de pessoas possível em voos fretados.

    O grupo estima que ajudou cerca de 5 mil pessoas a sair — mas o tempo está se esgotando.

    “Estamos aqui há uma semana, mas oficialmente ‘fecharemos’ à meia-noite”, disse Van Meter. “Pelo que sabemos, provavelmente não seremos capazes de mover as pessoas através os portões, mas teremos esperança. ”

    Se o portão de um aeroporto se abrisse repentinamente, Van Meter disse que a sala se encheria rapidamente com dezenas de outros voluntários.

    Agora, porém, o grupo está se concentrando em manter as pessoas seguras no solo, enquanto ajuda a reassentar aqueles que conseguiram sair.

     

    “Se não conseguirmos fazer as pessoas passarem pelos portões, será difícil para nós, pois toda a nossa premissa era fretar aeronaves, colocá-las no solo em Cabul, enchê-las e retirá-las”, disse Van Meter. “Se não podemos empurrar os voos e empurrar as pessoas para os portões, temos que nos concentrar no reassentamento.”

    Enquanto conversávamos, outros voluntários recebiam telefonemas, mensagens, arranjavam transporte, casas seguras e muito mais — alguns para cidadãos americanos que diziam que ainda estavam tentando deixar o Afeganistão.
    “Há muitos heróis por aí e estamos tentando tirá-los”, disse Van Meter.

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