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    Pacheco vai encontrar ministros de Bolsonaro em busca de solução das crises

    Pacheco irá reunir com os Bento Albuquerque, Paulo Guedes e Ciro Nogueira

    Rachel Vargasda CNN , em Brasília

     

    Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com o presidente Jair Bolsonaro. / Marcos Brandão/Senado Federal

    Enquanto o Brasil atravessa crises sem precedentes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, busca protagonismo e resposta numa agenda intensa com ministros do governo. Na semana que vem, ele se reúne com os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, da economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Ciro Nogueira. O objetivo é discutir soluções dos principais problemas do país, como a crise hídrica e a institucional, além das pautas econômicas.

    O encontro com Ciro Nogueira, o “amortecedor” do governo, será uma forma de buscar melhorar a interlocução com o Palácio Planalto numa crise institucional que já respingou no presidente do Senado. Nesta semana, Bolsonaro criticou Pacheco após ele rejeitar, com base num parecer jurídico, o pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes. Além disso, o presidente do Senado pretende tratar das pautas prioritárias que tramitam na casa.

    No entanto, a avaliação de interlocutores próximos ao presidente do Congresso, é de que enquanto Bolsonaro não abaixar o tom, matérias de interesse do governo terão cada vez mais dificuldade em serem aprovadas. Propostas como a Reforma Tributária que, por si só, já gera resistência, podem continuar em banho-maria se o clima de tensão não arrefecer.

    No auge da pior crise hídrica que o país já enfrentou nos últimos 91 anos, Pacheco também vai se reunir com Bento Albuquerque para discutir possíveis soluções ao problema que já resultou em aumento na conta de energia e risco de apagão.

    Além disso, o presidente do Senado tem encontro marcado, na quinta-feira, com o Fórum dos Governadores onde estará na pauta a crise institucional e temas de interesse aos estados e municípios como as reformas estruturantes.

    Considerado pacificador, Pacheco evita subir o tom mas, recentemente, deu recados duros ao Palácio do Planalto. Após ameaça de Bolsonaro de não ter eleições no ano que vem sem a implementação do voto impresso, Pacheco afirmou que o Senado não permitirá retrocesso e que faz “vigorosa vigilância da democracia”.

    Nesta semana, ao arquivar o pedido de impeachment protocolado por Bolsonaro contra Alexandre de Moraes, ele afirmou que o impeachment não pacifica o país.

    “Quero crer que essa decisão possa constituir um marco de restabelecimento das relações entre os Poderes, da pacificação e da união nacional que tanto reclamamos, que tanto pedimos, porque é fundamental para o bem-estar da população brasileira e a possibilidade de progresso e de ordem do nosso país”, afirmou.

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