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    Alvos da operação da PF recorrem a Fux para participarem de manifestações

    Todos são investigados por organizarem as manifestações do 7 de setembro

    Caio Junqueirada CNN

    Três alvos da operação deflagrada há duas semanas pelo ministro Alexandre de Moraes apresentaram hoje um pedido ao Supremo Tribunal Federal para terem o direito de participar das manifestações de 7 de Setembro.

    São eles: os empresários Juliano Martins, Turibio Torres e Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, que é caminhoneiro.

    No habeas corpus, eles dizem que “por ocasião de seus interrogatórios, os investigados expuseram narrativas harmônicas e enfáticas no sentido de que jamais pretenderam incitar a população a cometer atos criminosos e de violência, conforme sugerido tanto pela Procuradoria Geral da República, quanto pela ora Autoridade Coatora, mas, que tão somente, fazem menção à seus sentimentos particulares enquanto patriotas, no pleno exercício de liberdade de expressão, tal qual preconizado pela Constituição Federal, traduzindo-se em reivindicações legítimas”.

    Quem assina o habeas corpus é o advogado Levi de Andrade.

    O recurso cita também cláusulas pétreas da Constituição que dão direito a “livre a manifestação do pensamento”, a locomoção no território nacional e o direito de reunir-se”.
    Dizem ainda “que não há qualquer intenção, por parte dos pacientes, de incitar a população a cometer crimes, atentados, depredação de prédios públicos ou privados”.

    Os três são investigados de incitarem ao crime ao organizarem as manifestações do 7 de setembro. Zé Trovão, por exemplo, segundo a Procuradoria-Geral da República, fez transmissões sugerindo fechar Brasília no dia 7 para exigir “a exoneração dos 11 ministros do STF” e o julgamento pelo Superior Tribunal Militar, por conta dos crimes que eles cometeram”. Na transmissão ele disse ainda que só voltaria para casa com “tudo resolvido”.

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