Moody’s cita queda do lucro e aumento da concorrência ao cortar rating da Cielo
Agência de classificação de risco elenca ainda em meios de pagamento alternativos, desenvolvimentos tecnológicos e regulatórios
A agência de classificação de risco Moody’s cortou nesta quinta-feira (26) o rating da Cielo de Ba1 para Ba2, com perspectiva estável, citando a queda na participação de mercado e dos lucros da maior empresa de pagamentos do país.
“Embora o mercado brasileiro de cartões e pagamentos eletrônicos apresente fundamentos de crescimento de longo prazo favoráveis, a Moody’s acredita que a concorrência continuará a aumentar, não só de outros adquirentes que estão reduzindo os preços, mas de meios de pagamento alternativos, desenvolvimentos tecnológicos e regulatórios”, afirmou a Moody’s no relatório.
A agência citou entre outros fatores que o Ebitda da Cielo caiu de R$ 8,2 bilhões em 2016 para R$ 2,7 bilhões em 2020, e previu que Ebitda da companhia será de, em média, R$ 3 bilhões anuais nos próximos dois anos.