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    Taylor Swift no Brasil: imprensa internacional repercute morte de fã e calor

    Passagem da cantora pelo Brasil ficou marcada pela morte de Ana Clara Benevides, que passou mal durante o primeiro show da turnê no Rio de Janeiro

    Fernanda Pinottida CNN , em São Paulo

    Família de fã de Taylor Swift que morreu em show no Rio encontra estrela pop no último show no BrasilA passagem de Taylor Swift pelo Brasil com a “The Eras Tour” terminou no domingo (26), com o último show da cantora em São Paulo. A turnê, no entanto, ficou marcada pela morte de Ana Clara Benevides, de 23 anos, que passou mal durante o primeiro show de Taylor no Rio de Janeiro, em 17 de novembro.

    Os três shows na capital fluminense aconteceram em meio a uma onda de calor que atingiu a maior parte do Brasil. O Rio registrou máxima de 39,1°C — e bateu recorde de sensação térmica com 59,3°C — no dia em que Ana Clara morreu.

    A fã estava presente na primeira apresentação da cantora em solo brasileiro, no estádio Nilton Santos, o Engenhão, quando começou a passar mal e morreu após ser encaminhada ao hospital.

    O show do dia seguinte, sábado (18), foi adiado duas horas antes de começar, quando os fãs já se encontravam dentro da arena após um dia enfrentando longas filas debaixo do sol quente e calor extremo.

    Depois disso, outro fã que estava no Rio para assistir a um show da cantora, Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, foi morto em um assalto na praia de Copacabana, na madrugada de domingo.

    Boa parte da imprensa internacional noticiou o ocorrido: “Taylor Swift adia show no Rio após fã morrer em meio a onda de calor“, apontou o The Guardian; “Após o triunfo da Eras Tour, Taylor Swift encontra problemas no Brasil“, disse o The New York Times; “Turnê de Taylor Swift no Rio marcada por mortes, assaltos e uma perigosa onda de calor“, segundo a Associated Press.

    Outros veículos ressaltaram o perigo das ondas de calor, intensificadas pela mudança climática nesse último ano.

    Tragédia no show de Taylor Swift destaca os perigos das mudanças climáticas“, apontou uma matéria da Bloomberg.

    Enquanto alguns jornais focaram na busca por responsabilização pela morte de Ana Clara. Tanto a cantora Taylor Swift, como a empresa Time For Fun (T4F), responsável pelo evento no Brasil, demoraram muito a se manifestar sobre o ocorrido.

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro chegou a abrir um inquérito para apurar se houve responsabilidade da T4F na morte. Além de Ana Clara, houve relatos de outros fãs que passaram mal, possivelmente por conta das altas temperaturas.

    A tragédia levou o governo federal a determinar que a produtora do evento T4F garantisse o acesso à água em todas as apresentações da cantora no Brasil e a editar uma portaria permitindo a entrada de garrafas de água em todos os shows a partir daquele momento.

    Autoridades brasileiras investigam empresa por trás dos shows de Taylor Swift no Rio de Janeiro após morte de fã“, noticiou a NBC News. “Após a morte de uma mulher no show de Taylor Swift, uma busca por responsabilização“, disse o Washington Post.

    Quase uma semana depois que Ana Clara morreu, a T4F divulgou um comunicado sobre o ocorrido. A empresa disse que todos estão sujeitos a “intempéries”, pediu desculpas aos fãs “que não tiveram a melhor experiência possível” e culpou as altas temperaturas pelos problemas no show de Taylor.

    Uma matéria da Reuters destacou: “Organizadores dos shows de Taylor Swift no Rio dizem que poderiam ter tomado ‘ações alternativas’”.

    Apenas no último show de Taylor no Brasil, neste domingo (26) em São Paulo, a cantora se encontrou com a família de Ana Clara Benevides antes de subir ao palco. Ela havia se manifestado apenas através de um story no Instagram até então.

    A Fox News também repercutiu o encontro: “Família de fã de Taylor Swift que morreu em show no Rio encontra a estrela pop em último show no Brasil“.

    Veja fotos de Taylor Swift durante apresentação em São Paulo

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